Dicas para não cair em fraudes digitais

Dicas para não cair em fraudes digitais

Segundo João José Oliveira, em matéria para o UOL, o comércio eletrônico cresceu 87% após a pandemia e levou junto as tentativas de fraudes, que aumentaram 45,5% no mesmo período, aponta levantamento realizado por uma das maiores empresas do país especializadas em sistemas contra fraude na Internet.

Oliveira comenta que, após analisar R$ 106 bilhões em 267 milhões de pedidos em transações realizadas em todo ano de 2020, a ClearSales, identificou um avanço das tentativas de fraudes e do comércio eletrônico a partir de março, quando a pandemia provocou as primeiras medidas de isolamento social.

O comércio eletrônico, de acordo com o Procon, oferece incríveis facilidades para realizarmos compras e fazermos bons negócios. Pesquisar preços, comprar e receber o produto em casa são possibilidades que só o mundo virtual pode nos proporcionar! Porém, pessoas que agem de má-fé existem por todas as partes e os golpes do comércio eletrônico são uma triste realidade. Portanto, antes de comprarmos por meio da Internet, vale a pena levar em conta algumas dicas listadas pelo Procon para evitar cair em fraudes:

1. Pesquise a idoneidade da empresa: confira os dados comerciais da empresa de comércio eletrônico. Os canais de venda virtuais são obrigados a fornecer dados como razão social, endereço, telefone e CNPJ, de preferência, em sua página principal. Desconfie de sites que não seguem essa regra;

2. Sem contato, nem pensar: identifique as informações de contato. Quanto mais fácil você localizar telefones, endereços e e-mail para entrar em contato com o comércio eletrônico, tirar dúvidas ou encaminhar problemas, mais confiável o site é e menos provável será de você ser vítima de um golpe virtual. Alguns sites, inclusive, oferecem chat online pelo qual você pode conversar com um atendente em tempo real;

3. Fique de olho na certificação digital: cheque as certificações digitais para evitar fraudes. As lojas virtuais que se preocupam com a segurança de seus clientes buscam obter selos de segurança e certificações digitais que protegem os dados fornecidos pelos clientes. Confira se a página inicial apresenta essa informação. Além disso, os endereços de sites de comércio eletrônico devem começar com “httpss” e não “https”;

4. Atente à qualidade dos textos: procure pistas de golpe no site. Erros de português e fotos de má qualidade são bons indícios de sites que não são idôneos, construídos de forma amadora e com a finalidade exclusiva de tirar dinheiro das pessoas. Fique atento;

5. Conheça a reputação da empresa: pesquise o que as pessoas andam falando sobre a empresa. Sempre que estiver com o pé atrás com algum comércio eletrônico, consulte a idoneidade do site nos órgãos de proteção ao consumidor como o Reclame Aqui. O Procon, por exemplo, mantém uma lista das empresas que recomenda evitar. As redes sociais também são ótimas ferramentas para descobrir se existem reclamações em torno destes serviços e conhecer a opinião de outros consumidores. Nas fanpages das empresas no Facebook você encontra comentários de clientes e avaliações com estrelas. Além disso, você pode ver se a empresa responde os comentários deixados pelo público e se ela se importa em resolver os problemas que são relatados;

6. Peça indicações: não pense duas vezes antes de pedir indicações de parentes e amigos, sobretudo daqueles que já têm o hábito de comprar pela internet;

7. Leia a política do site: você conhecerá não só suas medidas de segurança como também seu sistema de trocas e devolução. Quanto mais confiante você estiver, melhor será sua compra e mais protegido estará o seu CPF;

8. Use dispositivos seguros: utilize wi-fi, computador ou smartphone seguros. Nunca faça compras virtuais por meio de computadores de outras pessoas ou usando redes públicas de wi-fi. Isso só aumenta a chance de ação de pessoas mal-intencionadas;

9. Fuja de promoções mirabolantes: se um determinado produto está com o preço tão tentador que você quase não consegue deixar de comprar, pare, respire fundo e não compre. Preços muito reduzidos podem ser sinal de tentativa de fraude;

10. Guarde os comprovantes das compras: imprima ou salve no computador as telas que indicam que a compra foi realizada, anote códigos de confirmação e guarde e-mails que chegam à sua caixa com dados da transação. Eles podem ser úteis no futuro.

Não se esqueça: cuide sempre do seu CPF. Monitorar regularmente seu CPF é um bom jeito de evitar prejuízos com fraudes. Você pode consultar seu CPF gratuitamente no Serasa Consumidor ou contratar o Serasa Antifraude, que envia uma mensagem sempre que seu CPF for consultado ou quando sofrer alterações de negativação ou participação em empresas.
 

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