Dicas para passar em concursos públicos

Dicas para passar em concursos públicos

De acordo com uma matéria vinculada pelo Portal G1 no dia 13 de março, pelo menos 220 concursos públicos no país estão com inscrições abertas e reúnem 31 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 30.063,76 na Secretaria de Estado da Fazenda de Mato Grosso.

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Você pretende estudar ou já está estudando para prestar um concurso público e quer tirar o máximo de proveito para melhorar as chances de passar? Neste caso, é imprescindível definir quais estratégias de estudo irá adotar. Portanto, é importante que conheça algumas conclusões obtidas por meio de uma pesquisa elaborada pela EduQC, uma startup de apoio aos estudos especializada em conteúdo para concursos públicos.

Segundo Juliana Elias, em matéria publicada pelo site UOL, a pesquisa analisou mais de 30 mil simulados feitos ao longo de dois anos e meio por uma parte dos cerca de 4.000 “concurseiros” que já usaram a plataforma de estudos. A cada simulado, o aluno tinha de responder também quantas horas estudou por semana e que métodos utilizou: aulas presenciais, vídeos, áudios, leituras, resumos, prática de exercícios etc. Depois, a empresa cruzou os dados da evolução dos alunos nas provas com as informações sobre as metodologias de estudo adotadas por eles. Isso permitiu medir quais técnicas resultaram em um aprendizado mais veloz e eficiente.

Segundo Victor Maia, engenheiro e fundador da EduQC, o cruzamento de dados concluiu que revisar mostrou ser, de longe, a melhor forma de apreender um conteúdo e convertê-lo em acertos e numa boa pontuação no final, nas provas. A pesquisa identificou que os alunos que tinham o hábito de fazer revisões evoluíram 45% mais rápido nas notas dos simulados do que aqueles que apenas ficaram na teoria, ou seja, leram livros ou viram vídeos ou aulas presenciais, sem se debruçar novamente sobre esse conteúdo depois.

Aqueles que fizeram exercícios para colocar em prática o aprendizado, por meio de simulados, testes e treino de questões discursivas, tiveram uma velocidade de aprendizado 37% superior ao daqueles que ficaram só na teoria. A evolução foi maior e mais rápida para quem fez exercícios práticos, em vez de apenas ler ou assistir às aulas, e melhor ainda para quem produziu material próprio a partir do que havia aprendido, para depois revisar o conteúdo.

O levantamento mostrou ainda que, entre as formas de aprender um conteúdo, aulas em áudio são menos eficazes. "É a pessoa que coloca um áudio sobre a disciplina para ouvir no fone enquanto faz academia e acha que estudou", disse Maia. Na outra ponta, a escrita - produzir resumos dos conteúdos em palavras próprias - é a forma mais eficiente. Aulas presenciais e em vídeo também melhoram os resultados: alunos que frequentaram algum curso presencial tiveram, em média, uma velocidade de aprendizado 15% superior à daqueles que apenas ouviram áudios sobre os conteúdos. Para os que aprenderam por vídeo, esse rendimento foi 32% maior. Quem produziu resumos e materiais escritos, por sua vez, aprendeu 44% mais rápido do que os colegas que ficaram só nos áudios.

Maia afirmou ainda que há um número ideal de horas a se estudar por semana: em torno de 36. Quem estudou menos teve, em geral, resultados piores nos simulados. Porém, aqueles que estudaram a mais também não ganharam pontos extras. "Não fez muita diferença nos resultados estudar mais do que isso", disse Maia. A mesma lógica também vale para o número de dias por semana reservados aos estudos: o número ótimo é seis. Quer dizer, uma janela de descanso tem também a sua parcela de colaboração nos resultados.

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