Dinheiro pode trazer felicidade?

Dinheiro pode trazer felicidade?

Existe um ditado que diz: dinheiro não traz felicidade. Com certeza, alguns concordam e outras discordam dele. Em minha opinião, deveria ser alterado para: dinheiro não é sinônimo de felicidade. Apesar de algumas pessoas que possuem muito dinheiro não se considerarem felizes, é fato que ele pode propiciar diversas coisas que podem trazer felicidade.

O psicólogo Abraham Maslow ficou conhecido por apresentar uma teoria segundo a qual as pessoas se motivam em busca de saciar várias necessidades diferentes, dentro de uma hierarquia de importância: 1ª) Necessidades fisiológicas; 2ª) Necessidades de segurança; 3ª) Necessidades sociais, 4ª) Necessidade de estima (ou status) e 5ª) Necessidade de autorrealização.

A hierarquia de necessidades de Maslow é uma divisão em que as necessidades iniciais devem ser satisfeitas de acordo com a hierarquia apresentada, até que o indivíduo consiga atingir a autorrealização. Acredito que o dinheiro não possa ser considerado sinônimo de felicidade, pois ele não proporcionará a autorrealização. Porém, com certeza, permite que sejam saciadas as necessidades fisiológicas e de segurança, pois, com dinheiro, é possível comer bem, ter uma casa confortável e fazer com a família a viagem dos sonhos. Diante de tal constatação, é imprescindível que as pessoas saibam lidar da melhor maneira possível com o dinheiro, para que possam galgar os dois primeiros degraus em busca da autorrealização.

Assim como as empresas, as famílias também devem fazer seu planejamento e controle financeiro. Do contrário, os gastos poderão se tornar maiores que a renda familiar, passando a ser financiados por meio do endividamento com instituições financeiras. No médio prazo, um endividamento alto pode levar à inadimplência, ocasionando, dentre outros transtornos, a inclusão do nome da pessoa nos cadastros de instituições de proteção ao crédito.

Portanto, para que sejamos mais eficazes, ou seja, consigamos atingir nossos objetivos financeiros, devemos cuidar de nossas finanças com o devido profissionalismo, como se fossemos uma empresa. Não é por acaso que uma conhecida Revista, que trata de temas ligados à gestão da vida pessoal e profissional, tem o nome sugestivo de “Você S/A”.

Visando colocar tal objetivo em prática, devemos utilizar uma ferramenta chamada Orçamento Familiar. Em primeiro lugar, sua utilização tem como objetivo fazer com que não gastemos mais do que as receitas que possuímos, evitando, dessa forma, que passemos a ter problemas financeiros. Porém, é importante ressaltar que o orçamento possui outro objetivo importante, o de propiciar um futuro mais tranquilo. Portanto, é imprescindível que seja inserido no orçamento familiar o elemento investimentos, que pode ser definido como todos os desembolsos de dinheiro que realizaremos no presente, visando um futuro mais tranquilo e seguro. É importante ressaltar que, para viabilizar tais investimentos, devemos economizar, ou seja, gastarmos menos do que ganhamos.

Caso queira conhecer a obra que escrevi sobre tal tema, “Orçamento Familiar: felicidade e dinheiro podem ser da mesma família”, acesse o link: https://www.ield.com.br/produto.php?id=23

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