Estratégias para as micro e pequenas empresas sobreviverem ao coronavírus

Estratégias para as micro e pequenas empresas sobreviverem ao coronavírus

As micro e pequenas empresas, de acordo com o site do Grupo Amanhã, representam quase um terço de toda a riqueza produzida no país. Os segmentos mais afetados pelo novo coronavírus encontram-se nas atividades relacionadas ao intenso atendimento ao público, como turismo, alimentação fora do lar, feiras livres e varejo tradicional. Diante dessa preocupante realidade, algumas ações já estão sendo tomadas visando enfrentar o problema e, assim, possibilitar a retomada da agenda de desenvolvimento da economia.

É o caso do Guia de Gestão Financeira do Sebrae, que surge para apoiar donos de pequenos negócios. O documento, baseado em medidas alinhadas às do Banco Central e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostra como os pequenos empreendedores podem realizar um controle de finanças preciso diante das iminentes complicações do atual cenário – que envolvem redução no movimento de clientes e, consequentemente, queda no faturamento.

Como mostra a cartilha, fazer uma previsão de despesas para um período de dois ou três meses é o primeiro passo. Esses valores devem ser identificados de acordo com o tipo (fixo ou variável), e, se possível, as de maior impacto devem ser negociadas. Vale ressaltar que as despesas fixas são mais preocupantes, visto que elas não diminuem com a queda no faturamento. Por outro lado, as despesas variáveis serão reduzidas automaticamente (por exemplo: comissão de vendedores).

Evitar qualquer despesa que não seja extremamente necessária é importante para a continuidade dos negócios – e essa medida também pode ser estendida para dívidas bancárias, instituições que, quando procuradas, podem oferecer um prazo maior para o pagamento de compromissos.

A Febraban está, inclusive, apoiando empreendedores que estejam enfrentando dificuldades em função do coronavírus. Os cinco maiores bancos do país, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander, anunciaram que vão prorrogar, por 60 dias, os vencimentos de dívidas de micro e pequenas empresas e também de pessoas físicas, para os contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados. Também é o momento de fazer promoções de produtos que estejam no estoque há muito tempo e, caso o tipo de negócios permita, disponibilizar serviços de entrega para manter o nível de compra dos clientes.

Além do guia, em parceria com instituições que representam os segmentos dos pequenos negócios mais afetados pela crise, o Sebrae vai informar empresários e funcionários sobre medidas de prevenção e oferecer orientação gerencial e financeira. 

Obtenha o Guia de Gestão Financeira do Sebrae acessando o link:

https://www.agenciasebrae.com.br/asn/Estados/NA/Anexos/Guia%20Gest%C3%A3o%20Financeira.jpg

Apesar de ser um período difícil para as indústrias, comércios e serviços, especialistas destacam, de acordo com Giordany Bozzato do site A Gazeta, que este é um momento em que a criatividade pode salvar os negócios. Alline Zanoni, gerente de negócio do Sebrae, destaca que já existem empresas mantendo suas vendas online.

“Elas estão fazendo isso por meio dos sites e redes sociais e utilizando o serviço de delivery para fazer as entregas. Essa é uma opção para quem trabalha com restaurantes, lojas de roupas e calçados, por exemplo. Médios e grandes negócios também podem se adaptar a esta realidade”, comenta Zanoni.

Já quem presta serviços precisa ter ainda mais criatividade. “Quem trabalha com beleza, por exemplo, pode começar a vender os produtos com os quais trabalha: se for cabeleireira, vende xampus e afins; se for manicure, pode vender esmaltes. Se for um personal trainer pode passar séries de exercícios para a pessoa malhar em casa com o peso corporal”, exemplifica.


Fontes:

https://www.agazeta.com.br/es/economia/da-pequena-a-grande-empresa-como-sobreviver-a-crise-do-coronavirus-0320
https://www.amanha.com.br/posts/view/9027/guia-do-sebrae-auxilia-pequenos-negocios-a-sobreviverem-ao-coronavirus 
 

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