Medidas para evitar fraudes nas empresas

Medidas para evitar fraudes nas empresas

De forma geral, todo artifício empregado com o fim de enganar uma pessoa e causar-lhe prejuízo é denominado fraude. Tal ato traduz a intenção de procurar uma vantagem indevida, patrimonial ou não. Dentro de uma organização, muitas podem ser as formas de fraude, que englobam desde atitudes simples, como notas frias para reembolsos de pequenas despesas, a roubo de dados e desvio de dinheiro.

“A ameaça da fraude interna é um risco que está aumentando e que pode resultar em prejuízo financeiro tangível. Quanto mais tempo a organização demorar a perceber isso, mais caro vai sair para ela”, afirma Christine Meyers, diretora de Soluções para Gerenciamento de Fraudes Corporativas da Attachmate Corporation.

Segundo Marcelo Suplicy Mazzola, auditor e especialista nesse tema, o tripé que sustenta e ocasiona a fraude é formado pela necessidade (sucesso, dinheiro, desafio), a justificativa (equiparação salarial, vingança) e a oportunidade (brechas e, principalmente, a certeza da impunidade). Além da auditoria interna, que responde por grande parte das descobertas, uma vez que está presente no dia a dia da empresa e consegue enxergar com mais clareza as atividades, o canal de denúncias também é um importante, e essencial, meio para o combate.

“Não existe uma receita para todas as empresas no combate às fraudes. Porém, alguns cuidados devem ser tomados, entre eles, ter claro o código de ética empresarial, com direitos e deveres, rever processos, revisar controles e criar um canal de denúncias. Tal canal, contudo, deve ser criado de forma séria, com profissionais competentes e engajados que tenham, claramente, a definição a quem devem se reportar em caso de suspeita”, afirma Mazzola.

Na sequência são apresentadas as medidas para evitar futuros atos fraudulentos levantadas pela pesquisa “A Fraude no Brasil”, realizada pela KPGM Forensic:

•    Melhoria dos controles internos (93%);
•    Elaboração de um manual de comportamento profissional (57%);
•    Treinamento dos funcionários (50%);
•    Investigações especiais pela auditoria interna ou terceiros (34%);
•    Sensibilização da gerência (31%);
•    Aumento de recursos financeiros para a área de auditoria interna (24%);
•    Rodízio de funcionários (12%).

Fonte: Revista Administrador Profissional – n°322.
 

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