Tesouro Direto: uma opção de investimento

Tesouro Direto: uma opção de investimento

Ao investir no Tesouro Direto, o investidor adquire títulos públicos emitidos pelo Governo Federal, que tem como objetivo obter dinheiro para pagar e financiar suas atividades, como educação, saúde e infraestrutura. Portanto, quando uma pessoa compra um título público, está emprestando dinheiro ao governo. O órgão responsável pela emissão dos títulos é a Secretaria do Tesouro Nacional.

As pessoas podem comprar títulos públicos de duas maneiras. A primeira delas é participando de um fundo de investimento, como, por exemplo, os fundos de renda fixa. Nesse caso, a compra dos títulos é realizada por um gestor institucional, normalmente, um banco comercial, que cobrará uma taxa de administração para gerir seu dinheiro, o qual foi utilizado para comprar os títulos públicos. A segunda forma é comprar diretamente na Secretaria do Tesouro, pela Internet, por meio de um serviço chamado Tesouro Direto.

Para realizar essa compra direta, a pessoa precisa estar cadastrada em um banco ou corretora autorizada pela Secretaria do Tesouro Nacional. Para quem opta pela compra direta, depois de feita a inscrição em um destes bancos ou corretoras, o investidor recebe uma senha para ter acesso à operação pela Internet. Os títulos públicos podem ser pré-fixados (nesse caso, o rendimento é definido no momento em que é feito o investimento) ou pós-fixados (isso significa que a rentabilidade está associada a algum índice, como o IGP, por exemplo). O investimento em Tesouro Direto é uma boa opção para quem não tem muito dinheiro (cerca de R$ 80,00 para compras tradicionais e de R$ 30,00 para aplicações agendadas). 

Quando comprados, os títulos têm um prazo de vencimento, que significa o dia em que o governo pagará ao investidor o dinheiro que ele investiu. O investidor também pode negociar os títulos antes dessa data, mas receberá o valor de mercado do título naquele momento, que pode ser maior ou menor que o estipulado para o vencimento. Todas as quartas-feiras o tesouro faz a recompra dos títulos dos investidores que não querem ou não podem esperar pelo vencimento. “Se o título tiver subindo é até uma boa você vender porque ele tá mais alto. Se ele tiver caído, você vai perder. Ou pode perder pouco ou muito. Vai depender”, afirma o administrador de empresas Maurício Quintanilha.

O negócio, de menor risco, é recomendado principalmente a quem quer fazer investimentos em longo prazo. “Aquela rentabilidade é garantida se você comprar o título e ficar com ele até o vencimento”, explica o economista Eduardo Moreira. A espera pode ser mais rentável do que uma aplicação como a poupança, por exemplo. Ao investir R$ 1 mil na poupança durante 4 anos, o investidor recebe de volta cerca de R$ 1.300. Se o investimento for feito no Tesouro Direto, ao final dos 4 anos o retorno é de R$ 1.500. Segundo a BM&FBOVESPA, apesar de o Tesouro Direto ser considerado uma das opções mais seguras pelo mercado, é sempre bom lembrar que não existe investimento sem risco. Até mesmo governos podem ser acometidos por episódios de inadimplência. Por outro lado, a BM&FBOVESPA enumera algumas vantagens desse tipo de investimento, tais como:

• Comodidade: o investidor aplica, acompanha e resgata os recursos pela Internet e ainda pode programar as compras;

• Vantagem tributária: o Imposto de Renda (IR) só é cobrado no momento de saída do investimento, ou no recebimento das parcelas semestrais, depende do tipo do título. Nos fundos de investimentos de renda fixa, por outro lado, o imposto é recolhido semestralmente, pelo mecanismo conhecido como “come-cotas”. Como a parcela do IR permanece na carteira do investidor do Tesouro Direto até o resgate, continua a render juros.

Caso queira conhecer mais informações sobre Tesouro Direto, acesse o link:

https://www.tesouro.fazenda.gov.br/conheca-o-tesouro-direto 

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