Adoção: pais de verdade, filhos de verdade!

Adoção: pais de verdade, filhos de verdade!

Quando se pensa ou fala em adoção, antes de mais nada, é preciso vencer preconceitos internos que barram uma compreensão real do assunto. Filhos por adoção, são filhos legítimos e de verdade, ninguém deveria ter dúvidas disso, não é?
Mas, infelizmente, nem sempre é assim. Precisamos abrir nossa mente para entender a maravilhosa experiência da adoção! Uma experiência que une vidas e corações de forma intensa, profunda e eterna.

 

O texto de Sávio Renato Bittencourt, Promotor de Justiça de Tutela Coletiva do Meio Ambiente da Capital, Doutor em Geografia – Gestão Ambiental e do Território pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006) e Professor da FGV/RJ, foi extraído do livro Guia do Pai Adotivo, pode levá-lo a abrir os olhos para novos entendimentos. Recomendo o livro todo, mas fica aqui uma pequena amostra desse livro imperdível. Em breve, postarei novos textos do mesmo autor. Boa leitura!


Falar sobre a adoção em família e sociedade é essencial para se vencer a ideia de que a filiação biológica é superior à adotiva. Esta impressão é sub-repticiamente lançada por expressões comuns e aparentemente inofensivas. Quantos filhos são seus mesmo? Este é seu filho mesmo ou adotado? Este é o que você está criando? Sei que as pessoas não fazem por mal, mas exteriorizam uma visão preconceituosa da adoção quando agem assim. Todos os filhos são nossos, em afeto, em amor, em construção de nossa biografia em conjunto.

Todos os filhos, biológicos ou adotivos, são criados por nós. Nosso cuidado, exercido no dia a dia, é que nos legitima como pais. A ausência deste cuidado é extremamente prejudicial aos filhos, biológicos ou adotivos.
Temos que criá-los todos. Todo filho é “de verdade” quando você é honesto com ele; todo filho “é de criação” quando você lhe dá prioridade.

“O filho biológico tem o DNA do meu corpo, minha porção animal e mortal. O Filho adotivo tem o DNA da minha alma, minha porção espiritual que me imortaliza e me aproxima de Deus. Posso sentir este amor adotivo sempre, sejam meus filhos adotivos ou biológicos, porque ele nasce da minha atitude.”

 

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