Compreendendo a Raiva - Texto 2

Compreendendo a Raiva - Texto 2

 

Olá pessoal ! Como prometido, segue o segundo post sobre como compreender e administrar a Raiva . A série faz parte de um texto publicado pela psicóloga Dra Marilda Lipp.

 

Tenho o direito de ter raiva?

 


Todo mundo tem o direito de sentir. Raiva é um sentimento, portanto temos o direito de sentir raiva. Não é errado sentir raiva, o que pode ser errado é o modo como a expressamos, o que fazermos com ela. Não é necessário ter culpa por se sentir com raiva, mas reconheça que ela só é valida se estiver ajudando a pessoa a resolver o problema. Sempre pergunte a si mesmo se sua raiva está dentro do razoável e se você está sabendo fazer uso dela. Raiva dá energia e vigor e portanto pode ser útil para nos proteger de injustiças e abusos, porem ela deve ser mantida sob controle e usada de modo construtivo. A raiva passa a ser um problema quando ela é freqüente demais, intensa demais, quando dura muito , quando leva a agressão e violência e quando interfere nas relações interpessoais.

Por que se preocupar com a raiva?

Existem pessoas que sentem raiva com muita facilidade, que estão sempre sob o domínio deste sentimento. Suas ações, muitas vezes, fogem do seu controle. As conseqüências são graves para a sua saúde e se manifestam em termos de hipertensão, úlceras, depressão, obesidade, perda de emprego, abuso físico ou psicológico de familiares e amigos. A conseqüência inevitável disto é uma auto estima prejudicada, relações interpessoais tumultuadas e um alto nível de stress emocional. Quando a interpretação que se dá a algo que ocorreu em nossa vida ultrapassa a ameaça, a injustiça ou a afronta, então, a raiva fica desproporcional e intensa.

A fim de evitar estas conseqüências e garantir à pessoa propensa à raiva uma vida de melhor qualidade e com um menor nível de stress, necessário se torna aprender estratégias que a ajudem sentir menos raiva e usar a raiva, que não possa ser eliminada, como força de energia positiva.

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