A esperança que há de vir

A esperança que há de vir

É, 2016 não foi fácil não é gente?

Intolerância, desastres, mortes, fatalidades, políticas nacional e mundial, corrupção escancarada, e tantas outras questões tristes que nos colocaram à prova de nossa sobrevivência, do nosso bom senso, moral e ética.

 Mas, mesmo diante desta realidade a gente continuou, se arrastando, mas, seguindo em frente.

Sinto que estamos deixando este ano como se tivéssemos carregando um fardo cada dia mais pesado, mas aos poucos, em passos lentos, vamos chegando ao final, no momento que iremos soltá-lo e nos abriremos para um novo, vazio, com marcas, claro, mas ansiosos pelo que há de vir.

Penso, também, que se estamos refletindo sobre estes acontecimentos, significa que  poderemos ter algum ganho, pois, segundo Nietzsche: “É necessário que haja o caos aqui dentro para gerar uma estrela".

São nestes momentos caóticos que o ser humano poderá refletir e tentar traçar um novo caminho.

A esperança é um dos sentimentos mais nobres que podemos ter, com ela podemos sonhar, pensar diferente, construir algo novo, fazer algo por nós e pelo outro, este sentimento nos oferece uma base para conseguirmos pensar e atuar em nossos projetos e desejos.

Quando não temos mais para onde correr, este sentimento poderá nos guiar para algum lugar.

Finalizo com Augusto dos Anjos e desejando que 2017 sejamos fortes para enfrentar as dificuldades com coragem, e permitamo-nos vivenciar os momentos de felicidade plenamente.

A Esperança não murcha, ela não cansa, 
Também como ela não sucumbe a Crença, 
Vão-se sonhos nas asas da Descrença, 
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

(Augusto dos Anjos)

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