O segredo está no amor e na educação
Me inspiro em um texto que li nesta semana sobre Nelson Mandela para falar um pouco neste post.
Diante tantas atrocidades verbais e físicas que temos visto, que se intensificaram neste período de eleições, fiquei pensando em qual ponto de partida e como buscar um respiro para pensar no futuro.
E não vejo outra saída em que o início de tudo não seja a educação.
Se tivéssemos uma educação de qualidade desde os primórdios que fizessem as pessoas pensarem, refletirem, e criticarem o que lêem e o que vêem, alguns despejos de ódio talvez pudessem ser eliminados.
Se tivéssemos uma educação de qualidade, estaríamos formando líderes capazes de atuar racionalmente, mas também que tivessem empatia e um coração.
Se tivéssemos uma valorização na educação, os alunos saberiam a importância de seu espaço em sala de aula e de respeito aos professores, pois, se seus pais também tivessem tido essa educação, eles poderiam ensiná-los, também, sobre respeito.
Nestes exemplos, tento expor que a base de tudo, dos ensinamentos de ética, de valor, de respeito, de amor, fundamentam-se na educação.
O texto que li de JB/Patrícia Gomes, cujo título é uma frase de Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" trata de alguns pontos que Mandela, símbolo da luta contra o Apartheid, regime de segregação social que separava negros de brancos na África do Sul, defende em busca de um sistema educacional mais equânime e digno.
Para ele, não era preciso um grande investimento estrutural para o ensino, em 1953 afirmou: “Façam com que todas as casas e todos os barracos se tornem um centro de aprendizado para nossas crianças”.
"O legado de Mandela para a educação, portanto, passa pela defesa firme de uma educação de qualidade para todos, seja na cidade no campo, na escola ou na universidade. A educação, para ele, era uma forma de empoderar e libertar as pessoas, e a liberdade sempre foi sua maior bandeira. “Uma boa mente e um bom coração são sempre uma combinação formidável. Mas quando você adiciona a isso um idioma bem falado ou uma caneta, então você tem uma coisa realmente especial”, dizia ele.
Que possamos nos inspirar na ideias de Mandela, que não nos deixemos invadir por tantas falas sem coerência, desrespeitosas, que se repetem sem, ao menos, serem analisadas.
Que consigamos pensar, refletir, criticar, sem ofender.
Que nossos futuros líderes possam olhar intensamente para este assunto.
Um abraço.