Fim de ano? Começo?

Fim de ano? Começo?

      Pois é, meus amigos! A trancos e barrancos conseguimos chegar ao fim do ano  2020, ano fatídico que marcou 4 gerações: alguns bisavós e avós que restaram, pais e filhos. Foi difícil, foi ameaçador, foi amedrontador. Provocou milhares de mortes em todo o mundo. Não respeitou raça, cor, riqueza, pobreza, desenvolvimento cultural, econômico ou político.  Desde a realeza até o comunismo, todos os países foram atacados.  Todos, sem excessão, foram atacados por esse maldito corona vírus, causador dessa doença, não menos maldita chamada covid. 2020 caminhou acompanhado do medo, da desilusão, do sentimento e da realidade, da perda, da falta de emprego, do receio até de chegarmos uns perto dos outros.  Infelizmente não estamos falando de fatos que se extinguiram com o fim de 2020. Ontem, 30 de dezembro, mais de 1200 pessoas perderam a vida pela covid, no Brasil. A desgraça continua a caminhar a passos largos. Os homens sempre se acharam fortes, inatingíveis, alguns, como Ransés II, consideraram-se deuses, e outros, como César, Napoleão, Hitler, ditadores e donos do mundo; cada um em seu tempo, como tantos outros, invadiram países, saquearam, escravizaram, mataram. Além desses, a evolução da humanidade parece estar colaborando para a sua extensão. O comportamento das pessoas veio piorando com o passar dos séculos.

      Talvez, por isso, a natureza não tolerou tal desmando da humanidade e a castigou com pragas, doenças, destruições e mortes. A lepra, a gripe espanhola, a paralisia infantil, a aids, e agora, a covid, além de tantas outras doenças, castigaram e continuam a castigá-la.

      Houve ou há alguma explicação para que essas barbaridades acontecessem e acontecem? Em relação ao comportamento humano, poderíamos pensar na gana inclemente de mostrar poder! Quanto às endemias e pandemias, qual seria a razão? Sinal dos céus para mostrar que, de vez em quando, o mundo ultrapassa os limites do bom senso, da convivência honesta e da tolerância suportável? Seriam tentativas de confecções de novas táboas de salvação? Dar um pouco mais de “cultura” para o povo “ignorante” que caminha pelo mundo? É difícil responder, mas dá para pensar...

      Bem! Apesar de tanta desgraça, precisamos pensar no futuro e comemorar o ano que chega: novinho, em folha, plantinha nova que precisa de apoio, de tratos especiais, de adubações e irrigações, para que possa medrar com viço, sem pragas e sem tropeços! Vamos ter fé, bom senso, juízo! Quando caminhamos por caminhos tortuosos, o período de acidentes está à flor da terra!

      Vamos brindar o ano novo, esperado pelos “normais”, como ano de esperança, com um pequeno poema:

 

      Ano Novo, vida nova

      e na cabeça bom juizo!

      Está na hora de pensar,

      botar, no gato, o guizo!

 

      Você que é inteligente

      e quer ter bom, bem-estar,

      ao menos, seja prudente,

      p’ra vida continuar!

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