Certa noite um vagalume

Certa noite um vagalume

 

Certa noite um vagalume

sua luz quis apagar,

queria noites de férias

para poder descansar!

 

Apagou seus dois faróis,

sentou-se em um seco galho,

mas ao ver outros voando,

viu-se carta sem baralho.

 

Tentou, depressa, acender

os seus dois velhos faróis,

pois p’ra ele, eles eram

a luz de dois grandes sóis.

 

Um acendeu, outro, não,

não acendeu nunca mais...

Quis saber qual a razão:

estava velho demais...

 

Essa é a grande verdade

de todos que temos vida:

nunca esquecer os amigos

p’ra ter vida bem vivida!

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