Da ilusão não sobrou nada...
Acabamos de passar por mais ano! Muitas festas, muitos sonhos! Novas perspectivas! Muitas ilusões!
Algumas pessoas consideraram bom o ano de 2018! Outras, nem tanto, acharam-no péssimo! Poderia ter sido muito melhor, dizem! O importante é que estamos vivos!
Vencemos mais uma etapa! Devemos nos preparar para a próxima!
2019 vem com jeito novo, cara nova! A maioria do povo brasileiro acredita que o novo nasciturno que chegou, será melhor que o velho taciturno que se foi! Cada um o vê de sua maneira!
Estamos envelhecendo. A cada ano ganhamos ou perdemos um ano de vida. Temos, entretanto, algumas ilusões que nos acompanharam e nos acompanham. Precisamos refletir sobre o nosso ser humano, a maneira de viver. Pensando nisso, resolvi colocar nesta crônica um soneto escrito por mim há algum tempo.
A vida vem, o tempo passa e tu cresces:
a meninice, a juventude, adulto és.
A cada passo que dás em tuas messes,
vais deixando para trás todo o revés.
Cresce o corpo, cresce a alma, não esmoreces.
Teu navio tu comandas do convés.
Cada conquista de ilusão, na alma, cresces.
O mundo todo tu o tens sob os teus pés.
Mas, algum dia tu vais ver que o corpo cansa,
que começa a pesar o fardo pela estrada
que caminhavas aonde tudo era bonança.
Vai te faltar a força na longa caminhada.
Vai te faltar a fé, no fim, a esperança!
Vais ver então que da ilusão não sobrou nada...