Evolução do Brasil...?

Evolução do Brasil...?

 

   Não quero me apresentar como advogado de Deus ou do diabo, porque, na verdade, sou médico! Quero, apenas, comentar algumas passagens deste nosso Brasil, que caminha celeremente, e fazer algumas comparações entre o seu passado e o seu presente! Poderia até mudar o nome em epígrafe para: “os tempos mudaram!”

  Algumas pessoas, os anciões ou anciães, como alguns preferem, são testemunhas presenciais e oculares do que vou dizer. Antigamente, provavelmente, há menos de 100 anos, a vida, no Brasil,  era diferente da atual. Não havia carros maravilhosos, não havia televisão, não havia centenas de repórteres com repetiçoes de notícias enfadonhas (o rádio era o transmissor da música e das notícias, e o Reporter Esso e a Hora do Brasil, eram os informantes de tudo o que acontecia no nosso país. Não havia telefones automáticos nem celulares, os produtos farmacêuticos tinham apenas um nome e os médicos tinham nome conhecido e dedicação ímpar, e as Santas Casas internavam pobres e ricos, sem distinção. Não havia aviões a jato, trens-bala. Os trens e navios eram tocados a vapor. A vida era tranquila, cada um era feliz com o que possuía, não havia filas em pontos de ônibus e em supermercados porque estes não existiam. O turismo era comportado e a loucura por viajar não fazia parte da vida das pessoas. As mulheres eram valorizadas; a conquista delas, pelos homens, era quase uma bênção de Deus! Elas eram orgulhosas e “difíceis” e não saiam com qualquer um, a qualquer hora e a qualquer lugar. As crianças tinham relacionamento íntimo com os pais e os avós, e recebiam educação cultural, moral e física de primeira qualidade! Como se dizia antigamente, eram crianças criadas agarradas à saia das mães e das avós. Não se isolavam; não tinham depressão; participavam ativamente da vida da família. Na escola, recebiam, verdadeiramente, o ensino que as preparavam para o futuro. Saber taboada, nome das capitais dos Estados e do mundo, era fato corriqueiro entre as que frequentavam os dois e três anos do ensino primário.  Naquele tempo, não havia computador nem máquina de calcular, a taboada estava na ponta da língua!  Eram crianças interessadas pelo ensino.  A leitura fazia parte da vida delas, junto aos familiares. A atenção e o carinho presencial dos familiares estavam, sempre, presentes! Eram felizes porque se sentiam seguras, protegidas e sabiam o futuro que as aguardava.  As festas, via de regra, eram familiares. A droga não existia. As grandes festividades como formaturas e afins, eram comandadas por grandes orquestras populares que enchiam as pessoas de orgulho. Os estudantes que terminavam seus cursos e recebiam o dilpoma, tinham um orgulho sem par, pois aquele diploma era-lhe a garantia do futuro porque, de fato, comprovava que ele tinha conhecimento e estava preparado para o trabalho pretendido! Setores que cuidavam da justiça do país, cuidavam dela, realmente! A expressão “fake news” não era usada, porque notícias falsas eram raras no Brasil e, além disso, deturparia o linguajar  da nossa maravilhosa língua portuguesa.

   Bem! Eu disse que faria comentários e comparações do Brasil antigo com o atual, mas mudei de ideia! Não vou falar do atual. Tenho certeza de que, vocês todos, sabem tanto do Brasil atual, quanto eu!

  Que o ano 2021 seja melhor, que o 2020, para todos!

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