
Fake news
Ao ouvir uma reportagem na Rádio CBN , neste fim de semana, sobre fake news (notícias falsas), tive vontade de fazer uma crônica sobre o tema. Em primeiro lugar quero criticar essa maneira dos brasileiros adotarem palavras e frases de outras línguas, principalmente da inglesa, para se comunicarem. A nossa língua portuguesa é uma das mais ricas do mundo e não tem a mínima necessidade de recorrer a termos ou frases estrangeiras para externar qualquer pensamento. Por que fake news se temos "notícias falsas", que satisfazem plenamente o nosso diálogo e a nossa compreensão? Talvez tenhamos complexo de superioridade ou de inferioridade! No primeiro caso, por se tratar de demonstrar conhecimento da língua estrangeira e sermos diferentes de outras pessoas! No segundo caso, talvez por nos considerarmos cães vira-latas que não têm quintal próprio para tomar conta e lhes deem motivo para ladrar alto e em bom tom! Por qualquer uma das razões parece que, cada vez mais aumentamos esse péssimo hábito!
Deixemos os complexos de lado e vamos tentar combater as más notícias!
A eleição aproxima-se! A mídia refere que por falta de dinheiro fornecido por empresas, etc, vai provocar um derrame de propaganda nas redes sociais acompanhadas das famigeradas fake news! Sabemos que durante guerras e eleições, a mentira domina. Candidatos e parceiros passam horas tentando dar alguma notícia para empolgar o povo. Dizem os espertos que somente podem falar o que o povo quer ouvir. Pesquisam o que o povo quer e lá vão eles com grande maestria explicar ao povo como fazer modificações no seu município, no seu estado, no Brasil! Para combater isso tenho algumas sugestões! Vamos relembrar de história conhecidas por todos, algumas desde o nosso tempo de criança! A história do crescimento do nariz de Pinóquio quando ele mente; A história da raposa quando não conseguindo apanhar as uvas, disse que elas estavam verdes; a história de usar o nome de Cristo, muitas vezes passando como o próprio Deus; a história da bexiga que estoura quando é cheia em exagero; colocar grandes orelhas de burro em uma pessoa quando ela não consegue entender o que a outra está falando; a discussão entre pessimistas e otimistas quando estando perto de um copo com água até ao meio, um fala que o copo está quase vazio, enquanto a outra fala que está quase cheio; aquela piada do português que veio para o Brasil e deixou um amigo a tomar conta do gato e da mãe velhinha. A piada diz que o gato subiu e caiu do telhado e veio a falecer. O dono do gato enfurece-se com o amigo e disse-lhe que ele contar a noticia em várias etapas. Passado algum tempo o amigo de Portugal mandou-lhe uma carta dizendo que a mãe dele havia subido no telhado.
Que tal os jornais, as televisões e outros meios de comunição, principalmente a internet colocarem um nariz grande no candidato mentiroso, o candidato fantasiado de raposa, olhando para a Petrobrás dizendo que as uvas ainda estão verdes, colocar Cristo correndo do candidato quando ele usar o nome Dele com falsidade, a bexiga estourando na boca do político desonesto, colocar orelhas de burro na multidão quando o político fala coisas incompreensíveis, colocar dois brigando em frente de um copo com água pelo meio, colocar o gato caindo do telhado quando um político diz que sempre foi amigo do outro político desde criancinha e jamais o deixará em má situação.
Muitas histórias e piadas podem ser usadas durante a próxima campanha! Escolha uma, invente a sua e cobata o mal da corrupção que destrói a política brasileira!