Mãe é mãe...
Mãe é mãe... É e sempre foi... Na Antiguidade chegou a ser deusa, deusa-mãe, mãe de todas as coisas! Era associada à mãe-terra, que tudo criava e sustentava! A mãe-terra era a mãe das águas (oceanos e rios), das montanhas, das florestas, dos animais e do homem!
Os matriarcados neolíticos pré-indo-europeus marcaram a época da grande valorização das mães!
Na pré-história, na mitologia pagã, o culto à deusa-mãe estava ligado à cor ocre, vermelha, que era relacionada ao sangue perdido pelas mulheres em suas menstruações e à procriação.
Hoje, as mães não são consideradas deusas nas crenças religiosas e mitológicas, mas o são na prática. Embora não consideradas deusas, são tachadas como rainhas. São rainhas dos lares, das famílias! Lar e família sem mãe estão fadados à destruição! A mãe é o esteio que mantém de pé a estrutura da família!
A mãe moderna não está somente relacionada ao sangue, ao óvulo, à parte feminina que vai compor um ser humano! A mãe de hoje, além de ser a genitora do filho, segue-o por toda a vida (dele e dela)! Embora não seja considerada deusa pela sociedade moderna, ela o continua sendo para os filhos! A mãe ama o filho desde que ele surge apenas em seu pensamento. A vontade de ser mãe é um sentimento que nasce muito antes da consumação do feto. Quanto este passa a viver em seu ventre, o amor se multiplica e quando ela lhe dá a luz, ela se derrete em amor total!
O maior castigo que uma mãe pode ter é perder um dos filhos para as drogas, para o crime, para a morte! Se isso acontecer ela morrerá um pouco a cada dia!
Mãe é um ser formado de sorrisos e de lágrimas! Sorri quando seus filhos sorriem e desfaz-se em lágrimas quando eles choram! Feliz o filho que não se esquece da mãe, pois ela nunca se esquece dele! Para ela, ele nunca passa daquela criança inocente que sugou os seus seios e beijou a sua face! Ele poderá tornar-se o mais cruel criminoso do mundo e ser condenado à morte! Ela, entretanto, sempre o considerará inocente e se for possível dará a sua vida para salvá-lo! É por isso que muitos, ainda consideram as mães como deusas! É por isso, que apesar da passagem dos séculos e dos milênios, dos títulos mitológicos ou não, ela continua a ser “mãe”! Não importa a idade, a instrução, a religião, não importa a cor, a raça, o país onde mora! Mãe é mãe! Por isso, não precisamos dizer mais nada, porque mãe é e sempre será mãe!
Viva a mãe! Viva a mãe em todos os dias, porque todos os dias são “Dia das Mães”!