O poeta é um navegador!

O poeta é um navegador!

O poeta é um navegador!

Navega pelo mar turbulento

de seu pensamento,

pelas águas salgadas

de suas lágrimas  derramadas

durante as madrugadas!

Navega pelos fins de tarde,

pelo mar infindo

quando o sol já não arde

e a luz desaparece sem alarde!

Navega pelos cantos escuros

dos compridos muros

que cercam seus sonhos,

nas noites insones

 de seus sonhos puros!

Navega em cada palavra,

em cada verso, em cada poema!

Navega sem rumo, sem sistema!

Seu destino é navegar!

Poeta! Leva-me contigo, um dia!

Quero navegar contigo em tua fantasia!

Quero contigo, sem destino, navegar! 

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