O tempo... O homem... A vida...

O tempo... O homem... A vida...

                        O tempo... O homem... A vida...

 

        Os homens têm mania de tentar dominar o tempo, dar-lhe nomes, épocas, dar-lhe datas de importância e sem importância, datas  de grandes desenvolvimentos e de crises homéricas, preveem a chuva e o sol, mas, ainda, com pequena sabedoria!

         O tempo não liga para os homens e simplesmente passa! Passa como a caravana que vai em frente e não liga para os bandidos que querem barrá-la e assaltá-la!

         O tempo passa sem armas e sem proteção. Simplesmente passa!

         O tempo é eterno!

        Os homens com sua vidinha curta, quase insignificante, fantasiam-se de heróis e reis e vão se sucedendo em suas empreitadas frustradas, tentando ser Deus durante seu pequeno e tolo reinado! Suas coroas são de papel queimado!

         O tempo é uma ampulheta cuja areia nunca se acaba e os homens grãos de areia que por ela caem sem parar.

         Homens e vida são marionetes que se apresentam para a diversão do tempo! Ele se cansa de alguns e de algumas e os despede como roupas usadas que vão para o lixo!

         Pobres homens ignorantes que inventam inverdades para se apresentarem importantes dominadores do tempo! Esquecem-se que são os pequenos grãos de areia que escorregam pela ampulheta do tempo e desaparecem como o nada!

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