Páscoa

Páscoa

   A Páscoa é uma das grandes festas judaico-cristãs. Entre os judeus e cristãos é tida como o “Dia da Libertação”, embora para cada um dos povos a palavra libertação tenha um significado. Para os judeus significa  o dia da  libertação deles da escravidão do Egito,  no século 13 antes de Cristo. Foi o êxodo (partida) do povo judeu libertado do Egito em direção à Terra Santa (Canaã). De Êxodo é também chamado o segundo livro do Antigo Testamento. Fazendo as contas nos nossos dias podemos dizer que isto ocorreu há cerca de três mil e quinhentos anos passados.

    Conhecemos a história das sete pragas do Egito, quando Moisés, aquele menino judeu que foi colocado no rio  e achado pela filha do faraó. Ele foi  criado na corte desse rei.  Moisés, já adulto,  revoltado com o trato que o faraó da época, dava aos escravos  israelitas (alguns historiadores dizem ter sido Ramsés II) resolveu libertar o seu povo de origem. Como o faraó insistia em não libertar os judeus, Moisés pediu a Deus que o ajudasse. Foi nessa época que aconteceram as dez pragas do Egito, que a religião diz ter sido castigo divino, embora muitos cientistas considerem o fenômeno como natural e não, divino.

    A última praga, a número dez, foi aquela em que todos os filhos primogênitos deveriam morrer,  inclusive o do faraó.

    Moisés, querendo salvar os descendentes dos filhos de Israel, orientado por Javé, pediu  aos judeus que sacrificassem um cordeiro e passassem o sangue dele sobre os umbrais das portas de suas casas. Assim, seus filhos não seriam atingidos pela praga.

     Moisés conseguiu libertar o seu povo da tirania do Egito  e sair em direção à Terra Santa.

    Contam alguns historiadores que foi Moisés o autor dos quatro primeiros livros da Torá por volta de 1447 antes de Cristo. Historiadores mais modernos contestam essa autoria.

   Para os cristãos a Páscoa, além do dia da libertação dos hebreus da escravidão do Egito, tem o significado  da Libertação da morte de Jesus Cristo pela Sua ressurreição.  Jesus Cristo libertou-se da morte, dando o exemplo aos seus seguidores para se libertarem da pior morte, o pecado.

   O nascimento (Natal) e a Ressurreição de Cristo (Páscoa) são as duas maiores festas da Igreja Católica.

   Como sempre, o comércio, o menos religioso de todos os meios de vida, aproveitou-se da grande efeméride para vender mais.

É durante a Semana Santa e a Festa da Páscoa que o comércio atinge as maiores vendas, depois da semana do Natal.

   A propaganda dos ovos de Páscoa é o grande exemplo da “libertação” dos comerciantes.

Quanto mais ovos vendidos, maior o lucro!

Antigamente os ovos de Páscoa não eram de chocolate. Os  primeiros foram originários da China. Eles foram inventados nesse país. Os chineses viram que quando cozinhavam ovos naturais com beterraba, embrulhados em cascas de cebola, eles ficavam coloridos com vários matizes. Começaram a presentear parentes e amigos para comemorar a chegada da primavera. O costume atingiu  Egito e a seguir, os cristãos. 

   Quem inventou o ovo de chocolate foram os franceses.

  Em relação ao coelho da Páscoa ele veio para as festividades de Páscoa porque significa abundância (é um animal de grande fertilidade), qualidade muito apreciada entre as famílias que precisavam de muitos braços para o trabalho.

  A figura do coelho foi trazida para o Brasil pelos alemães.

Não podemos negar que o ovo de Páscoa não seja um petisco delicioso. Temos, entretanto de avisar aos gulozinhos: o chocolate é altamente calórico! Cuidado com sua barriguinha e o seu coração! Se comerem muito chocolate vão ter de andar pelo deserto, fazendo jejum forçado e comer, apenas  maná como o povo de Deus! Boa Páscoa a todos!

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