Vem, chama-me o vento!
Vem, chama-me o vento!
Nelson Jacintho
Vem, chama-me o vento!
Vem, chamam-me as estrelas!
Vem, chama-me o meu pensamento
de poeta de alma boêmia que gosta
de viajar pelos sete caminhos das cores
do arco-íris, à procura dos geradores
das cores que compõem a beleza
dessa quarta maravilha do espaço e veem de perto
as dinamites dos trovões, nas tardes de chuva!
Resolvo ir! Pego o meu cavalo alado
que sabe voar como os coriscos entre as nuvens
a caminho das estrelas e sigo o caminho
pelos olhos do luar!
As horas passam mais rápidas do que
a minha viagem pelo espaço!
Já é madrugada e a Estrela D’Alva
vem ao meu encontro, faz vênia
ao meu Pégaso que flutua no ar e segue-nos!
Passeamos juntos por longo tempo!
Visitamos milhares de estrelas e de longe
percebemos os primeiros raios do sol!
Meu Pégaso mostra cansaço e pede arrego!
Quer voltar!
Voltamos! Começa a amanhecer!
Está na hora de acordar!