
FALANDO SOBRE O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
De acordo com o Protocolo do Estado São Paulo de Diagnóstico, Tratamento e Encaminhamento de Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA),
Faz-se necessária uma avaliação pediátrica/clínica completa, Neurológica e Psiquiátrica ampla, para um diagnóstico diferencial de qualidade e detecção de quadros associados (Baixa acuidade e deficiência auditiva; Privação psicossocial severa; Deficiência intelectual (atentar para o fato de este poder ser um diagnóstico associado); Transtorno de linguagem expressiva e receptiva; Síndrome de Landau-Klefner; Síndrome Genética (ex: Rett); Síndrome epilética específica, lembrando que 20-25% dos pacientes autistas apresentam epilepsia associado ao quadro clínico; Ansiedade de separação grave e mutismo seletivo).
Muitas vezes pode haver, também, patologias psiquiátricas associadas, e que devem ser tratadas, pois tendem a aumentar sobremaneira as dificuldades adaptativas e o sofrimento. Seguem os transtornos mais comumente encontrados: Transtorno obsessivo compulsivo; Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade; Transtornos de ansiedade (principalmente em adolescentes de bom funcionamento); Transtorno depressivo (principalmente em adolescentes de bom funcionamento).
Utilização de escalas de triagem traduzidas e validadas para a realidade brasileira, que podem ser aplicadas por profissionais da saúde e algumas pelos próprios cuidadores, e que podem sugerir o diagnóstico, como Modified – Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT), Autism Behavior Checklist (ABC).