1 - Cenário de Juros Baixos – Investimentos e Empréstimos, o que fazer?

1 - Cenário de Juros Baixos – Investimentos e Empréstimos, o que fazer?

Caras/os Leitoras/es,

A redução da Taxa Selic para 4,50% ao ano e a perspectiva de permanecer baixa até 2022 vai influenciar o comportamento das pessoas, notadamente nos investimentos e empréstimos, conforme o resumo do Boletim Focus do BACEN de 17/01/2020 – disponível em: https://www.bcb.gov.br/content/focus/focus/R20200117.pdf.

Notem no quadro acima, as perspectivas futuras dos principais indicadores da economia, são eles IPCA (trata-se da inflação oficial), PIB (o Produto Interno Bruto – são as riquezas produzidas no País em um ano), CÂMBIO (é o valor da nossa moeda Real em comparação com o Dólar Norte-americano) e a Taxa SELIC (um dos balizadores de muitos segmentos da economia brasileira).

Vejam, para o ano de 2022 teríamos perspectivas para a inflação com leve mudança em relação ao patamar atual com o IPCA de 3,50%, em relação ao PIB, teríamos uma evolução da estimativa de 1% de 2019, para 2,31% (2020), 2,5% (2021) e 2,5% (2022) , ou seja, crescimento maior e a SELIC dos atuais 4,5% ficaria em 6,5%, mantendo-se baixa em relação aos patamares de anos anteriores.

Os números do Relatório FOCUS são as expectativas dos agentes independentes de mercado (são mantidos os que mais acertam as estimativas de semanas anteriores), é um dos mais estáveis das últimas décadas, mostrando que o Brasil pode voltar a crescer de forma sustentável e com juros iguais ao de países civilizados.

O que fazer em caso de empréstimos já contratados?

Desde 2013existe a possibilidade de troca de instituição financeira, por meio da “Portabilidade de Crédito” – informações disponíveis na cartilha em pdf (https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/folder_serie_I_portabilidade.pdf), inclusive, houve um aumento significativo de operações efetivadas, conforme informações do BACEN, em 2019 (até novembro) o volume de empréstimos imobiliários (casa/apto próprio) transferidos do banco de origem do financiamento, para outra instituição financeira, foi de R$ 1,46 bilhão, ou seja, em relação ao mesmo período de 2018, houve um aumento de 175,43%.

Portanto, se vocês têm empréstimos ou financiamentos contratados, realizem uma pesquisa e tenho certeza de que vocês irão se surpreender com a redução das prestações.

Em relação aos investimentos, apresento as informações no próximo post de 02/02/2020.

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