1 – A onda de comércio eletrônico e o maior tempo de conexão das pessoas demandam cuidados redobrados !

1 – A onda de comércio eletrônico e o maior tempo de conexão das pessoas demandam cuidados redobrados !

Caras/os Leitoras/es

O mundo, definitivamente não é mais o mesmo, 2020 mudou e criou novos hábitos psicológicos, de consumo e de relacionamento entre as pessoas. O comércio eletrônico teve forte expansão e, possivelmente, continuará crescendo, mesmo após a volta do comércio tradicional, além do maior tempo das pessoas conectadas em dispositivos móveis.

Em toda e qualquer situação nova, principalmente esta, que foi abruptamente inserida em nosso contexto, sem muita cerimônia, nos fazendo adaptar-se numa velocidade sem precedentes (análogo ao dito popular de trocar o pneu com o carro andando), precisamos tomar cuidado com os ladrões virtuais, estes diferentemente daqueles do mundo real, não usam armas, não tem atitudes violentas, mas podem causar grandes prejuízos financeiros aos usuários.

O Banco Central do Brasil (BACEN), que é a autoridade monetária do País, é comunicada ou participa da prevenção de várias modalidades de fraudes existentes no sistema financeiro ou comércio eletrônico (quando utilizam meios de pagamentos), motivo pelo qual elaborou um conjunto de dicas para os usuários se precaverem neste momento e, também no futuro.

Apresento uma parte dessas dicas:

► “Cuidado com e-mails e ligações com ofertas ou pedido de ajuda ou informação: Caso receba ligações ou e-mails com ofertas ou pedidos de informação, não forneça senhas, números de cartão de crédito, endereço ou qualquer dado sensível. Se receber mensagens ou telefonema de quem quer que seja dizendo-se do banco, da financeira, da companhia de água, luz, gás ou telefone, da provedora de TV a cabo, desconfie! Em nome de sua segurança, desligue a ligação e telefone você mesmo para a sua agência ou o seu gerente, ou para o número do Serviço de Atendimento indicado no site oficial da empresa na internet. Você também pode fazer o contato pela própria internet – mas sempre por meio dos canais oficiais presentes no site da empresa.”

► “Links recebidos via redes sociais e aplicativos de mensagens exigem atenção: Em momentos de crise, circulam muitas informações e notícias falsas pelas redes sociais e pelos serviços de mensagens instantâneas, como o WhatsApp. Tome bastante cuidado com tudo o que receber por essas fontes e sempre dê preferência para canais oficiais de informações, como a página oficial do seu banco ou do Banco Central. Desconfie, principalmente, de links para cadastros em programas de ajuda do governo ou de instituições de assistência. Se receber links de fontes suspeitas, não clique. Esses links podem instalar programas que roubarão informações sensíveis, como senhas bancárias e números de cartão de crédito. Busque informações sobre programas de ajuda do governo apenas em fontes confiáveis como o Ministério da Cidadania (https://cidadania.gov.br/). Caso receba ligações, mensagens ou e-mails solicitando informações pessoais ou sigilosas, como CPF, endereço, senhas bancárias ou número de cartão de crédito ou débito para o recebimento de benefícios, não informe nada! Tome muito cuidado com pedidos de doações: procure se informar sobre a instituição que está solicitando o dinheiro e tenha certeza de que a pessoa com quem você está falando realmente representa essa instituição.”

► “Precauções a tomar ao pedir para outras pessoas fazerem as compras: O melhor é pedir um serviço de entrega que possa ser pago pelo celular ou que traga a “maquininha” do cartão até sua residência. Se for necessário pedir a um vizinho para fazer as compras, não entregue o seu cartão e senha. Entregue o valor em dinheiro vivo ou faça uma transferência bancária, usando o telefone, o celular ou o computador. Outra opção é dar um cheque com o valor preenchido e nominal.”

► “Compras na internet: lojas de 'fachada' e boletos falsos são golpes comuns: Nesse momento em que a recomendação é ficar em casa a não ser que seja estritamente necessário sair, boa parte de nossas compras – se não todas – podem ser feitas pela internet. Apesar de conveniente, essa mudança abre espaço para golpistas.

► “Dois golpes bastante comuns: lojas “de fachada” que oferecem produtos e serviços em condições muito vantajosas, mas, depois da compra, não fazem a entrega; e boletos com códigos de barra verdadeiros, mas informações falsas sobre o beneficiário. Nesse caso, o boleto traz os dados de uma suposta loja ou pessoa específica, mas o verdadeiro destinatário do recurso é o próprio golpista. Alguns cuidados a serem tomados ao se comprar pela internet":

·        "Desconfie de preços muito abaixo dos praticados no mercado".

·         "Pesquise se a loja realmente existe e se opera de forma regular".

·         "Consulte se essas empresas possuem reclamações registradas em sites especializados ou consulte o perfil em consumidor.gov.br".

·        "Ao pagar o boleto, verifique, no caixa eletrônico, no internet banking ou no aplicativo do celular, se o nome do beneficiário do pagamento é da pessoa ou empresa para quem você pretende transferir o recurso.”

São orientações simples mas que passam despercebidas no nosso dia a dia, ou mesmo, caímos sem notar, em função da “velocidade” de interação com dispositivos móveis.

Mais informações estão disponíveis na página do BACEN (https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/emtemposdecoronavirus).

Na próxima semana, apresento mais dicas desse assunto.

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