13º ou eventuais recursos extras obtidos no final do ano, um dilema: investir, consumir ou quitar dívidas?

13º ou eventuais recursos extras obtidos no final do ano, um dilema: investir, consumir ou quitar dívidas?

Caras/os Leitoras/es,

Os recursos do 13º ou dos extras, deste final de ano, você pode investir, consumir ou quitar eventuais dívidas. Neste post, vou apresentar dicas para investir, considerando que sua vida financeira ao longo do ano de 2012 obteve sobra de recursos (foi superavitária). Neste caso, você gerenciou suas despesas por meio do consumo responsável (água, energia elétrica, telefone, alimentação, etc.), conseguiu postergar a aquisição de alguns bens e caso tenha comprado algo, foi após uma boa pesquisa de preços.

Considerando tais atitudes, é razoável supor que você conseguiu guardar parte de sua renda e constituir uma reserva a qual, somada ao 13º (ou outros recursos extras) poderá ser utilizada para: investimento em aplicações financeiras, comprar um bem de maior valor agregado (moto, carro, TV / som) ou utilizar como entrada naquele imóvel dos “sonhos”.  

Apresento então as opções de investimentos que já foram objeto de comentários em posts anteriores:

1) levando-se em consideração um investimento tradicional, aposte na  poupança, que em períodos de queda de taxa de juros e por ser isenta de imposto de renda ainda é uma boa aplicação, mesmo com as alterações ocorridas no cálculo da sua remuneração. Mais informações nos posts de 02/01/2011 e 13/05/2012, categoria Educação Financeira, disponível em (https://www.revide.com.br/blog/valdir-domeneghetti/post/tipos-de-investimentos-poupanca/ e https://www.revide.com.br/blog/valdir-domeneghetti/post/nova-taxa-de-juros-da-poupanca-queda-da-taxa-selic/)

2) caso a opção for por aplicações mais estruturadas - fundos de investimentos, deve-se tomar mais cuidado, principalmente, para pequenas quantias, pois há muitos fundos com rendimentos MENORES QUE A POUPANÇA devido a TAXA DE ADMINISTRAÇÃO (taxa cobrada para o Banco administrar seus recursos). Mais informações no post de 08/05/2011,  categoria Educação Financeira, disponível em (https://www.revide.com.br/blog/valdir-domeneghetti/post/industria-dos-fundos-de-investimento/)

3) se você quiser garantir rendimentos melhores e com a mesma segurança da poupança, o ideal é escolher o tesouro direto, principalmente, se a intenção é estruturar uma reserva de longo prazo para aquisição de bens ou aumentar o valor de sua aposentadoria. Mais informações no post de 16/01/2011, categoria Educação Financeira, disponível em (https://www.revide.com.br/blog/valdir-domeneghetti/post/tipos-de-investimentos-tesouro-direto/)

Observação: Sob meu ponto de vista, o Tesouro Direto é a melhor aplicação existente no mercado, inclusive, o governo efetuou melhorias e maior divulgação visando aumentar o número de investidores (ao redor de 250 mil pessoas físicas).

Aos que preferirem aplicar em Renda Variável (Bolsa de Valores, Fundos de Ações, Derivativos, etc.), o ideal é recorrer, inicialmente, ao site da BM&F-BOVESPA disponível em (https://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/navegue-por-perfil/pessoas-fisicas.aspx?idioma=pt-br), lá você encontra dicas de como iniciar um investimento neste mercado.

No post da próxima semana, apresento as considerações sobre o 13º ou eventuais recursos extras obtidos no final do ano: consumir ou quitar dívidas.

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