2 - Cenário de Juros Baixos – Investimentos e Empréstimos, o que fazer? Final

2 - Cenário de Juros Baixos – Investimentos e Empréstimos, o que fazer? Final

Caras/os Leitoras/es,

A redução da Taxa Selic para 4,50% ao ano (podendo chegar a 4,25% ao ano na próxima reunião de 04 e 05/02/2020) e a perspectiva de permanecer baixa até 2022 vai influenciar o comportamento das pessoas, notadamente nos investimentos e empréstimos, conforme o resumo do Boletim Focus do BACEN de 17/01/2020 – disponível em: https://www.bcb.gov.br/content/focus/focus/R20200117.pdf.

No post da semana passada foram apresentadas algumas estratégias para aqueles que possuem empréstimos e financiamentos, agora elenco alternativas visando buscar maiores rentabilidades nos investimentos.

Não há muito o que fazer!!! Se vocês quiserem maiores rentabilidades, terão que assumir mais riscos, lembrando que todo  investimento existente no mercado, seja ele de renda fixa (poupança, RDB, CDB, Fundos, etc) ou de renda variável (Ações, Fundo de Ações, Dólar, Ouro etc) estão sujeitos ao trinômio: Liquidez, Rentabilidade e Segurança:

> LIQUIDEZ é o termo utilizado pelo mercado financeiro para definir a capacidade do investimento tornar-se dinheiro com facilidade e rapidamente. O recurso mais líquido do mercado é o próprio dinheiro (moeda), aquele que você carrega na carteira ou que está na sua conta corrente, o qual pode ser utilizado imediatamente, sem burocracia;

> RENTABILIDADE é “o quanto” a pessoa tem expectativa de receber pelo investimento realizado, ao investir você está deixando de comprar algo e espera, em troca, retorno / “prêmio” / rentabilidade, que pode ser na forma de juros, aluguel, dividendos (no caso de ações/títulos), e;

> SEGURANÇA em investimentos é similar a que desejamos para nossa vida pessoal, quando investimos, geralmente, buscamos a máxima segurança de obtermos o capital investido de volta, adicionado de um “prêmio”, rentabilidade ou retorno.

A economia brasileira terá que se adaptar a nova realidade de juros baixos, que é comum na maioria dos países, sempre fomos o “paraíso” dos rentistas, tendo o governo endividado, pagando altíssimas taxas para refinanciar essa dívida, agora, com uma mudança na forma de condução da economia, com responsabilidade fiscal (gastar menos ou igual ao que arrecada), o governo não precisa pagar altas taxas de juros.

Com certeza surgirão novas modalidades de investimentos, porém, maior rentabilidade, requer necessariamente maior risco.

Na próxima semana, apresento novo assunto.

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