4 - Bolsa de Valores, Investimentos e Política, qual a relação?

4 - Bolsa de Valores, Investimentos e Política, qual a relação?

Caras(os) Leitoras(es), 

Nos posts anterioresapresentei as fundamentações sobre a interferência dapolítica/governo tanto em aplicações do mercado de renda variável, quanto eminvestimentos de uma maneira geral, sejam aqueles efetuados por pessoas físicas quepoupam suas reservas (visando aposentadorialazeraquisição de bens deconsumo/imóveis, etc.) ou pelas empresas que almejam aumento de suas instalações, busca de outros mercados, lançamento de novos produtos, etc.

Nesta semana, o acidente aéreo trágico que vitimou o candidato Eduardo Campos (político novo e com carreira promissora) e membros de sua equipe, acrescenta um componente de incerteza muito grande na disputa eleitoral e com certeza vai conturbarainda mais o frágil ambiente econômico brasileiro.

Mas afinal, é um bom momento para aplicar em Bolsa/Ações?

Esta pergunta para ser respondida depende de uma consulta ao meu instrumento deprecisão, inclusive, ele já foi utilizado em outros posts (09/01/2011 e 18/03/2012 ): “A BOLA DE CRISTAL”.

 

Brincadeira!!! É preciso “dramatizar” um pouco para melhor compreensão.

Se alguém soubesse o melhor momento, antecipadamente, ficaria rico!!!

Pode ocorrer, em alguns casos, vazamento de informações privilegiadas, mais conhecidas por “inside information”,quando uma pessoa ou um grupo ( casos inclusive dos próprios funcionários/executivos) conseguem dicas sobre alguma empresa (lucro maioraquisição de outra empresaexpansão nas vendas acima do previsto etc.), comexclusividade, e com isso auferem lucros altos rapidamente.

MUITO CUIDADO!!!

Tal prática constitui-se crime contra o mercado de ações, sujeito a detenção e multa que usualmente é maior que os ganhos obtidos na transação, ou seja, são altas multasvisando inibir outras ocorrências da espécie no mercado.

Então não há como saber qual o melhor momento para investir em bolsa de valores/ações?

Há várias publicações e analistas que “profetizam”: ENTRE NA BAIXA E SAIA NA ALTA.

Legal!!! Mas como saber quando está na alta ou baixa.

Antes da crise econômico-financeira dos Estados Unidos (sub-prime – cujo epicentro foi o mercado imobiliário), ninguém previu a data da crise e tão pouco o grau e as conseqüências da mesma, inclusive, que se propagaria para outros continentes. Outro exemplo foi o 11 de setembro de 2001 (atentados terroristas), o qual causouconsequências graves para o mercado mundial e foi imprevisível.

Uma dica é aplicar após forte baixa do mercado acionário, momento que seriarecomendável comprar ações.

Agora fala verdadeÉ PRECISO MUITO SANGUE FRIO E NERVOS DE AÇO PARA TOMAR TAL ATITUDE em um período de tantas incertezas.

ideal é aplicar um percentual de sua reserva, por exemplo 10, 2030 por cento ou mais,variando de acordo com o perfil do aplicador (Conservador<>Moderado<>Agressivo) e constituir uma carteira de longo prazo.

restante da reserva deve ser aplicado em modalidades mais conservadoras (tesouro diretopoupançafundos de investimento, etc.), para ser utilizado em eventuais períodosde baixa da bolsa de valoresDeixe o dinheiro investido em renda variável para momentosmais adequados (cuja rentabilidade do período aplicado for maior que as outras modalidades de investimentos).

Lembrem-se também, que os dividendos são pagos independente da cotação das ações, eles estão vinculados aos lucros das empresas. Por exemplo: no ano de 2011 a bolsa devalores não foi um bom investimento, porém a maioria das empresas pagou dividendos expressivos

Caso tome decisão de investir em renda variável, o melhor é aplicar pouco no início, atésentir-se confortável, buscando sempre o maior número de informações dessamodalidade de investimento. Não que isso lhe garantirá 100% de acerto, porém tem-semais probabilidade de sucesso.

Finalmente, as dicas de ouro para os investimentos em renda variável são: DIVERSIFIQUE INVESTIMENTOS – NÃO COLOQUE TODOS OS OVOS EM UMA ÚNICA CESTA, ela pode cair e quebrar!!!

PENSE E APLIQUE NO LONGO PRAZO!!!

Com este post, concluo a série sobre a relação entre Bolsa de Valores -  Investimentos ePolítica.

Na próxima semana, apresento novo assunto.

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