
Aplicação Financeira ou dor de cabeça? Post nº 4
Caras/os Leitoras/es
Em prosseguimento aos posts das semanas passadas, apresento as principais características dos Fundos de Investimentos (ações e renda variável, renda fixa, exclusivos, destinação específica, etc.) e em relação ao rendimento que os mesmos oferecem.
Importante entender o que é um Fundo de Investimento, quais são suas características, tipos de fundos e cuidados antes de investir, segundo o Portal do Investidor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disponível em (https://www.portaldoinvestidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Cadernos/CVM-Caderno-3.pdf), temos o seguinte:
O que é um Fundo de Investimento?
“É uma modalidade de investimento coletivo. É uma estrutura formal que reúne recursos financeiros de diversos investidores, para investimento conjunto.”
Como são originados os Fundos de Investimento?
“O fundo é criado por um administrador, usualmente uma instituição financeira, que formalmente o constitui e define os seus objetivos, políticas de investimento, as categorias de ativos financeiros em que poderá investir, taxas que cobrará pelos serviços e outras regras gerais de participação e organização. Todas essas informações são reunidas em um documento, o regulamento. Em seguida, o fundo é aberto para aplicações. É a partir desse momento que os investidores interessados aplicam seu dinheiro. Para isso, esses investidores têm à sua disposição outros documentos, como o prospecto, que apresenta todas as informações do fundo e da oferta, e a lâmina de informações essenciais, que resume apenas as principais.”
Qual o funcionamento dos Fundos de Investimento?
“O funcionamento dos fundos de investimento depende de prévia autorização da CVM. A soma dos recursos aplicados pelos investidores forma o patrimônio do fundo, que por sua vez é dividido em cotas. Portanto, quando um investidor realiza o investimento, ele está adquirindo cotas do fundo na proporção do capital aplicado. Suponha, por exemplo, que um Fundo tenha um patrimônio de R$ 100.000,00, e que seja dividido em 10.000 cotas, cada uma valendo R$ 10,00. Se alguém investe R$ 500,00 neste Fundo, estará adquirindo 50 cotas.”
Quando os funcionários de Bancos nos oferecem/orientam para aplicar nossos recursos nos fundos de investimentos, temos que tomar o cuidado para não receber menos do que aplicamos (se a indicação for pelos fundos cambiais ou ações e no momento do saque houve queda no câmbio/ações que o fundo comprou), ou mesmo, ter rendimento abaixo da poupança, quando a indicação recai sobre um fundo que possui uma alta taxa de administração.
Vejam, são muitas variáveis e características diferentes pois são diversos tipos de fundos:
Ø Fundos de curto prazo
Ø Fundos referenciados
Ø Fundos de renda fixa
Ø Fundos de ações
Ø Fundos Cambiais
Ø Fundos Multimercado
Ø Fundos de Investimento em Cotas de Fundo de Investimento – FIC
Então, antes de investir, siga as dicas e responda as perguntas do Portal do Investidor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disponível em (https://www.portaldoinvestidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Cadernos/CVM-Caderno-3.pdf):
· Qual é a classe do fundo e a política de investimento?
· Qual a taxa de administração? Existem outras taxas? Quais?
· O valor das taxas é compatível com a classe e a política de investimentos?
· Existem no mercado outros fundos semelhantes que oferecem taxas mais baixas?
· Qual foi o desempenho até o momento?
· Que ativos compõem a carteira?
· O fundo adota estratégias mais arriscadas que podem resultar em perdas significativas e patrimônio líquido negativo?
· Quais são os riscos específicos desse fundo?
· Qual o aporte mínimo inicial? E os subsequentes, têm algum limite?
· Qual é o prazo para pagamento do resgate?
· As características do fundo estão em linha com o meu perfil de risco e objetivos?
No próximo post, apresento as caracteríscas e principais objetivos da Aplicação em Poupança.