
Aplicação Financeira ou dor de cabeça? Post nº 6
Caras/os Leitoras/es
Em prosseguimento aos posts das semanas passadas, apresento as principais características da Aplicação em Títulos Públicos/Tesouro Direto e quanto ao rendimento que os mesmos oferecem.
No site do Tesouro Nacional, há informações sobre o que é o programa Tesouro Direto, disponível em (https://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-conheca-o-tesouro-direto):
“O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet. Concebido em 2002, esse Programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, ao permitir aplicações com apenas R$ 30,00. Antes do Tesouro Direto, o investimento em títulos públicos por pessoas físicas era possível somente indiretamente, por meio de fundos de renda fixa que, por cobrarem elevadas taxas de administração, especialmente em aplicações de baixo valor, reduziam a atratividade desse tipo de investimento. O Tesouro Direto contribuiu para a diversificação e complementação das alternativas de investimento disponíveis no mercado, ao oferecer títulos com diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia - Selic), de prazos de vencimento e de fluxos de remuneração. Com tantas opções, fica fácil achar um título indicado para a sua necessidade. Além de acessível e de apresentar opções de investimento que se encaixam aos seus objetivos financeiros, o Tesouro Direto oferece boa rentabilidade e liquidez diária, mesmo sendo a aplicação de menor risco do mercado. Representa, portanto, uma excelente oportunidade para realizar o planejamento financeiro sem complicação.”
As principais características dessa aplicação são:
Ø Segurança
Ø Alta Rentabilidade
Ø Liquidez
Ø Acessibilidade
Ø Facilidade
Ø Flexibilidade
Infelizmente, os “Grandes Bancos” não orientam os clientes da existência dessa modalidade de aplicação, pois recebem de taxas de administração, menos do que recebem nos fundos de investimento, portanto, não tem interesse que os clientes migrem das aplicações tradicionais (fundos, CDB, poupança, etc.) para o Tesouro Direto.
À medida que mais pessoas físicas ficam sabendo dessa aplicação, o volume cresce. No gráfico 4 a seguir o montante atingiu o 1º bilhão de reais em 2006 e, atualmente, tem R$ 29,3 bilhões aplicados, pouco se comparado com o estoque de poupança que em 2015 estava em R$ 656 bilhões:
Conheça o passo a passo desta aplicação, no site do Tesouro Nacional, por meio do link (https://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-passo-a-passo), inclusive, você pode aplicar através de corretoras de valores, que as vezes não cobram taxa de administração.
No próximo post, apresento as caracteríscas e principais objetivos da Aplicação em Certificados de Depósitos Bancários (CDB).