Bacen na mira dos juros no cheque especial !

Bacen na mira dos juros no cheque especial !

Caras/os Leitoras/es,

Nesta semana o presidente do Banco Central do Brasil – BACEN, Ilan Goldfajn pressionou os bancos para uma redução nos juros do cheque especial, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), os bancos estão avaliando a modalidade e até o final de 2018 podem alterar o funcionamento dessa linha de crédito.

Análogo ao que ocorreu com o rotativo do cartão de crédito, ou seja, se o cliente não paga o valor integral da fatura, os bancos são obrigados a parcelar o saldo devedor não honrado, com juros menores que o rotativo. Esta medida visa evitar que as dívidas se transformem em uma "bola de neve".

Mesmo com essa medida, tanto o parcelamento do cartão de crédito, quanto esta possível nova estruturação da modalidade de cheque especial, ainda continuarão com juros “nas alturas”, porém melhor do que permanecer nas operações originais (rotativo de cartão de crédito e cheque especial).

Segundo o Estadão Conteúdo: “o cheque especial tem o segundo maior juro entre as operações para pessoas físicas. Em novembro, bancos cobraram média de 323,7% ao ano (o uso de R$ 1 mil do limite da conta se transforme em R$ 4.237 após um ano). A operação mais cara do sistema financeiro é o crédito rotativo pago em atraso, o chamado “não regular”, cujo juro ficou em 410,4% ao ano em novembro. Essa transação não foi afetada pelas novas regras do cartão de crédito. Quase um quinto dos clientes usa o cheque especial por várias semanas seguidas. Dos R$ 24,6 bilhões emprestados pelos bancos nessa operação no fim de novembro, 14,2% – cerca de R$ 3,5 bilhões – estavam usando o limite da conta há pelo menos 90 dias seguidos.”

Quaisquer iniciativas no sentido de reduzir a enorme distância entre a taxa Selic e os juros das modalidades de cheque especial, cartão de crédito, rotativo, etc., é bem vinda, mas ainda são tímidas, pois essa diferença exorbitante entre os que os bancos pagam aos aplicadores e cobram dos devedores, prejudica os consumidores bancários, o comércio em geral e no limite o próprio País, diminuindo o poder de compra dos mesmos.

No próximo post, apresento novo assunto.

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