
A crise chegou !!! E agora, o que fazer com o orçamento doméstico?
Caras(os) Leitoras(es),
Não é preciso ouvir os noticiários diários, ler algum jornal ou mesmo uma revista, para verificar que a crise chegou forte. Um dos termômetros mais fidedignos é o orçamento doméstico.
Despesas com:
- Aluguel;
- Água;
- Condomínio;
- Cuidados Pessoais;
- Empregada ou Faxineira;
- Energia;
- Escola dos Filhos;
- Gás;
- Internet;
- Lazer;
- Plano de Saúde;
- Supermercado;
- Telefone Celular;
- Telefone Fixo;
- Transporte;
- TV a cabo;
- Vestuário;
- Demais Gastos.
Vejam, a lista é bem grande, variando de família a família, porém em todos os casos tem-se uma relação extensa de despesas mensais.
E do lado das receitas? Como fica?
Bem, as receitas são geralmente poucas e em muitos casos única, temos alguns exemplos:
- Aluguéis Recebidos;
- Benefícios Previdenciários – público ou privado;
- Comissões;
- Honorários;
- Pró-Labores;
- Rendimentos sobre Investimentos;
- Salário;
- Demais Receitas.
Seja qual for a fonte de renda, geralmente ela é única ou no máximo duas, além de se realizar uma ou duas vezes ao mês, porém as despesas ocorrem todos os dias.
Caso sua fonte de renda não aumentar, ou mesmo, diminuir (não raro há situações de acordos de redução para evitar demissões), será necessário cortar despesas, tarefa que não é nada fácil, pois envolve comportamento humano de perda, sentimento de culpa e uma série de questões psicológicas no controle de gastos ou na redução das despesas, para enfrentar esses momentos de crise.
Os gastos com transporte, supermercado, cuidados pessoais, lazer, aluguel e empregada/faxineira, são os que mais pode-se diminuir rapidamente, pois as despesas com plano de saúde e educação, envolvem questões delicadas: condições de saúde e futuro dos filhos.
Dicas para reduzir as despesas:
1) Transporte: verifique se a alternativa do transporte público atende as necessidades, caso contrário, podemos optar pelo taxi, ou mesmo, racionalizar o consumo de combustível;
2) Supermercado: pode-se optar por fazer as compras coletivas em família por meio de atacadistas, geralmente embalagens maiores oferecem descontos. Também pode-se recorrer a substituição de marcas ou mesmo efetuar somente as compras dos produtos da semana (ofertas imbatíveis dos supermercados para atrair fluxo para a loja), porém não pode perder o foco, comprando mais do que é necessário;
3) Cuidados pessoais: verificar se há necessidade de utilizar os serviços de terceiros dentro da periodicidade atual, as vezes pode-se aprender a realizar o serviço, ou mesmo, diminuir a periodicidade;
4) Lazer: neste caso há opções de lazer sem custo, basta verificar em sua cidade quais são os eventos gratuitos, além de dimensionar o gasto mensal que pode ser comprometido com as atividades de lazer;
5) Aluguel: se você paga aluguel, pode verificar se não há opção melhor, além de tentar uma renegociação com o proprietário atual, tentando reduzir o aluguel pago.
Há sempre alternativas, porém todo e qualquer corte de despesa envolve questões emocionais e é necessário o comprometimento total dos membros da família. Um bom início é a exposição transparente das despesas e receitas mensais a todos interessados, pois assim fica mais fácil um compromisso com a redução.
Na próxima semana, apresento mais dicas para gerir as despesas pessoais em época de crise.