Devemos ou não investir em época de crise?

Devemos ou não investir em época de crise?

Caras/os Leitoras/es,

Investimento em época de crise é interessante lembrarmos do ideograma Chinêswéiji”, ou seja, quem fica preocupado exclusivamente com a crise, com certeza irá perder as várias oportunidades.

As crises, invariavelmente, geram insegurança, irracionalidade, decisões precipitadas e, geralmente perdas financeiras. Algumas situações que deixam o mercado incerto, não são fáceis de mensurar e, tampouco quais efeitos produzirão e qual o tempo que persistirão esses efeitos.

Você pode aplicar em investimentos de renda fixa, variável, em operações pós (rendimento conhecido somente depois) ou pré-fixadas (rendimento conhecido antecipadamente), os quais requerem sua decisão pessoal de investir, pois é difícil saber qual será o comportamento do mercado no momento seguinte à tomada de decisão, se investiu em “fundos”, “ações” ou “tesouro direto”.

Para ilustrar esta questão, apresento o exemplo das ações da Petrobrás, que tiveram seus preços depreciados quando do atentado dos EUA, em 11 de setembro (2001) (depreciação que ocorreu em conjunto com outras ações). Elas subiram em momento seguinte. Posteriormente, na crise  hipotecária do mercado norte-americano, tiveram forte queda batendo 18,00 reais, (atingiram seu pico de 50,00 reais em 2008). Após a “operação lavajato” com os escândalos de corrupção, atingiram seu menor patamar dos últimos 15 anos, ao redor de 4,00 reais e, atualmente oscila entre 13,00 e 15,00 reais.

Vejam, em certos momentos, se os investidores venderam em hora errada ou compraram na hora errada, perderam dinheiro. Por outro lado, se estes mesmos investidores compraram na hora certa ou venderam na hora certa, ganharam dinheiro. É pura decisão!

Se eu tivesse que dar uma dica, eu diria: diversifiquem os investimentos, não coloquem todos os ovos na mesma cesta.

Outro detalhe importantíssimo é saber a finalidade de seu investimento. Imagine uma pessoa que precise pagar um compromisso daqui a 30 dias, aplica em renda variável (ações, fundos cambiais, multimercado, etc.). Pode dar certo, conseguir pagar a conta e sobrar algum recurso, mas também pode dar muito errado, ou seja, não ter os recursos para quitar o compromisso integralmente.

O investidor deve sempre levar em consideração estas três possibilidades nas várias modalidades de investimento: “RISCO – RENTABILIDADE e LIQUIDEZ”, as quais dificilmente são encontradas em uma mesma  modalidade de investimento. A opção deve ser para aquela aplicação em que a pessoa sinta-se menos desconfortável e não “angustiada” por ter aplicado seus recursos.

Investidores conservadores escolhem, geralmente, o menor risco, mesmo em detrimento da rentabilidade. Por outro lado, investidores arrojados, preferem investimentos com alto risco e liquidez, mesmo sabendo que poderão perder rentabilidade.

No próximo post, apresento novo assunto.

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