Dicas para Redução das Despesas do Condomínio

Dicas para Redução das Despesas do Condomínio

Caras(os) Leitoras(es), 

Na semana passada apresentei as principais despesas de um condomínio: 41,38% referente a folha de pagamento, 21,09% com água  (não individualizada),  5,31% de energia elétrica (só do condomínio) e 4,61%  com a taxa de administração, ou seja, tais despesas atingem 72,40%.

A folha de pagamento está diretamente vinculada ao número de funcionários, não havendo, portanto, muita margem para redução, a não ser que se faça um ajuste no número de colaboradores (redução). Antes de proceder com qualquer ajuste, deve-se ponderar as questões de segurança (porteiros) e aspecto geral (limpeza das dependências comuns).

Quanto à despesa com água, poderíamos fazer alguma otimização, no exemplo do blog da semana passada, a conta de água não é individualizada e a tendência é pela utilização com certo grau de desperdício, uma vez que não sentimos o aumento do consumo diretamente no bolso. Caso haja vazamentos, o custo será rateado entre todos (pela falta de hidrômetro para cada unidade). Em prédios/casas mais antigas que possuem válvula hidra, não são raros os vazamentos.

Algumas empresas estão propondo a individualização dos hidrômetros, inclusive para prédios mais antigos, deve-se ponderar a relação custo/benefício da implantação. Geralmente, há um investimento inicial, mas ao longo do tempo haverá redução do consumo, comparando-se a conta atual com a soma de todas as demais contas, depois de individualizadas.

Outra medida que também está sendo implantada com sucesso, no caso de consumo de água, é o bloqueador de ar na tubulação de entrada, ou seja, estes aparelhos evitam que os hidrômetros computem, como consumo, o ar que vem no cano de abastecimento junto com a água.

Por outro lado, a conta de energia elétrica, na grande maioria das unidades dos condomínios é individualizada, havendo rateio da energia das áreas comuns. Atualmente, existem dispositivos que tornam o consumo de energia elétrica mais racional, por exemplo: sensores de presença (acendem as luzes somente na área em que pessoas estão passando); lâmpadas econômicas podem reduzir o consumo final (fluorescentes, halógenas e led); modernização de elevadores (sistemas atuais consomem menos energia); além de outras medidas para cada situação específica.

Em se tratando da taxa de administração, há duas alternativas, a primeira é substituir a administradora por outra que apresente um custo menor, porém pode haver perda de qualidade, neste caso, é necessário pesquisar a atuação da nova administradora antes de tomar a medida. A segunda é optar pela administração própria, mas para isso os condôminos precisam ter maturidade e disponibilidade de tempo, pois todo o trabalho que era desempenhado pela administradora, ficará a cargo do condomínio/condôminos.

Vejam, não são medidas complicadas, porém é necessário um estudo prévio antes de tomar atitudes, pois quando trata-se de condomínio quaisquer mudanças impactam a vida de várias pessoas.

Geralmente, há baixíssimo quórum (número de pessoas) em reuniões de condomínios, minha principal dica é: a “PARTICIPAÇÃO”, evitando delegar as decisões para um pequeno grupo de pessoas, pois essa atitude implica em aceitação das mesmas.

Na próxima semana apresento um novo assunto, as reduções de juros que estão ocorrendo nos bancos.

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