Número de Celulares e o fenômeno do alcance das redes sociais !!!

Número de Celulares e o fenômeno do alcance das redes sociais !!!

Caras(os) Leitoras(es),

O número de celulares e, consequentemente a densidade (relação da quantidade de celulares dividida pela população), vem caindo desde 2015 em função da crise, que era de 281,72 milhões em janeiro de 2015 e em agosto de 2018 o Brasil registou 234,37 milhões de linhas móveis em operação no mês de agosto de 2018, queda de 7,80 milhões em 12 meses (-3,22%). Na comparação entre agosto de 2018 e julho de 2018, a redução foi de 383 mil (-0,16%). Em relação a janeiro de 2015 a queda foi de 16,81% ou 47,35 milhões de linhas.

Segundo a Anatel, “as linhas móveis pós-pagas são 94,98 milhões em agosto de 2018, crescimento de 11,30 milhões (+13,50%). E as pré-pagas são 139,39 milhões, redução de 19,10 milhões (-12,05%). De cada 100 linhas móveis no país, 59 são pré-pagas e 41 pós-pagas. As linhas de 4G totalizam 122,65 milhões de unidades (52,33% do mercado) em agosto de 2018, seguidas pela de 3G, 67,61 milhões (28,85%), 2G, 26,49 milhões (11,30%). As linhas móveis voltadas para aplicações máquina-máquina (M2M) são 17,62 milhões (7,52%). A tecnologia 4G continua com o maior crescimento em 12 meses, mais 34,14 milhões (+38,58%), seguida das linhas M2M, mais 3,40 milhões (+23,89%). A maior redução ocorreu nas linhas 3G, menos 34,29 milhões (-33,65%) e as de 2G perderam 11,05 milhões (-29,44%).”

Vejam os números por região:

Em relação aos estados a Anatel informa que: “na comparação entre agosto de 2018 e agosto de 2017, os únicos estados que apresentaram crescimento no número de linhas móveis foram Roraima, mais 35 mil (+7,23%), Amazonas, mais 174 mil (+5,08%), Amapá, mais 32 mil (+4,49%) e Espírito Santo, mais 57 mil (+1,51%). Destacamos que os dados encaminhados pelas empresas Algar Telecom e Sercomtel referentes ao mês de agosto de 2018 apresentaram inconsistências a partir de análises da Anatel. Assim, se optou por repetir as quantidades de acessos do mês anterior.”

Notem que o número de celulares por pessoa ainda é alto, mesmo com a queda na quantidade de linhas desde 2015, o total do Brasil é de 1,12 celulares por habitante, na região Sudeste, esta relação é de 1,24 celulares por habitante (maior densidade do País).

Talvez isso explica em parte o fenômeno que estamos vivendo nestas eleições, onde a campanha deslocou-se dos meios tradicionais (televisão, jornais e revistas), para as redes sociais, principalmente WhatsApp® e Facebook®.

Com certeza, com a retomada do crescimento podemos atingir novamente o nível de linhas que tínhamos em 2015 e cada vez mais os dispositivos móveis estarão presentes do cotidiano das pessoas.

Na próxima semana, apresento novo assunto.

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