O “Universo” das Aplicações em Bolsa de Valores

O “Universo” das Aplicações em Bolsa de Valores

Caras/os Leitoras/es,

Os investimentos em renda variável, ou seja, cujo rendimento não são conhecidos quando da aplicação (bolsa de valores, fundos de ações ou multimercado, derivativos, mercado futuro, etc.), demandam um grau de informação/amadurecimento do investidor maior do que para aplicar em poupança, fundos de renda fixa, CDB.

A partir desta semana apresento o “Universo” das aplicações em Bolsa de Valores, com o objetivo de trazer informações simplificadas, a fim de tornar este investimento mais acessível a aplicadores que, tradicionalmente, não se sentem confortáveis em deixar seus recursos em algo variável, pode render percentuais altos em um único dia, porém podem perder tais rendimentos na mesma velocidade.

Mas afinal o que é uma “Bolsa”?

São instituições que transacionam Valores (ações e títulos/valores mobiliários), Mercadorias e Contratos Futuros.

No portal do investidor do governo federal, disponível em https://www.portaldoinvestidor.gov.br/Acad%C3%AAmico/EntendendooMercadodeValoresMobili%C3%A1rios/Oque%C3%A9BolsadeValores/tabid/92/Default.aspx, podemos encontrar tres referências históricas iniciais:

1) BM&FBOVESPA: criada em maio de 2008, após integração entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Não é possível narrar a sua história sem mencionar, individualmente, os históricos da BOVESPA e da BM&F.

2) BOVESPA: fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Até as reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no biênio 1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.

3) BM&F: “Empresários paulistas ligados à exportação, ao comércio e à agricultura criaram, em 26 de outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo, a BMSP. Primeira no Brasil a introduzir operações a termo, ela alcançou, ao longo dos anos, rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão. Em julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil & de Futuros, a BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo, ela conquista posição invejável entre as principais commodities exchanges do mundo, negociando contratos futuros, de opções, a termo e a vista, referenciados em índices de ações, ouro, taxas de juros e taxas de câmbio. Em 9 de maio de 1991, BM&F e BMSP resolvem fundir suas atividades, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surge então a Bolsa de Mercadorias & Futuros - também com a sigla BM&F - cujo objetivo é desenvolver mercados futuros de ativos financeiros, agropecuários e outros.

Inicialmente, vamos tratar das negociações de ações que é uma das formas de se aplicar recursos em bolsa de valores.

Nas próximas semanas apresento novos assuntos, inclusive, o que é uma ação e outros conceitos desse mercado.

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