
Vamos fazer diferente a vida financeira e previdenciária em 2015?
Caras/os Leitoras/es,
Um bom começo é identificar o quanto é gasto em determinado período, pois se ao chegar no final do mês não sabendo ao certo quanto gastou, fica muito difícil de resolver/controlar seu orçamento pessoal. Uma dica importante é registrar as receitas e despesas, medida que contribui com a disciplina financeira e ajuda a ter uma visão geral de como seu salário/renda foi distribuído em cada conjunto de gastos/despesas.
Caso você tenha investimento, também é importante registrá-los, pois só assim pode-se avaliar o objetivo para qual o mesmo foi definido.
O programa educacional da BM&FBOVESPA (Bolsa de Mercadorias e de Valores de São Paulo) possui vários cursos sobre o assunto, inclusive sobre orçamento pessoal, além de ter elaborado uma planilha para controle dos gastos/despesas e para registrar eventuais investimentos. Ela é bastante didática e fácil de utilizar, basta acessá-la aqui.
Vejam um exemplo de uma planilha preenchida (dados hipotéticos e simplificados):
Para melhor visualização, excluí uma série de campos e inseri algumas informações aleatórias, somente para que houvesse uma totalização. Nos meses de janeiro e fevereiro do exemplo acima, sobrou um saldo do salário, porém em março ficou negativo, tendo ocorrido um gasto extra com médico e lazer.
Se você criar um hábito de preencher mensalmente ou mesmo fazer uma projeção (inserir previsão dos gastos/despesas futuros), há uma grande possibilidade de haver um controle sobre referidos gastos, inclusive, podendo culminar com um planejamento: “Deixar para consumir algo em momento mais apropriado”.
É fácil implementar este controle?
Não!!!
O brasileiro em geral, por natureza, é avesso a qualquer tipo de controle e planejamento, basta verificar a pesquisa sobre a questão da aposentadoria, onde a maioria deixa para preocupar-se com o assunto após 45/50 anos, momento em que os valores a serem depositados/pagos, tanto em previdência do INSS, quanto na modalidade complementar, são praticamente proibitivos (para receber um valor razoável, tem que pagar uma quantia muito alta).
Tenho certeza que com esforço pessoal é grande a possibilidade de reverter eventual situação de descontrole e implementar medidas para uma melhor “saúde” financeira e previdenciária.
Na próxima semana, apresento variações do mesmo assunto.