A variação do Índice Bovespa em períodos eleitorais de 2002 a 2018 !!!
Caras(os) Leitoras(es),
As Bolsas de Valores do mundo inteiro são suscetíveis a oscilações em função das condições políticas, econômicas e financeiras de países e empresas, no Brasil, a B3 nome atual da nossa bolsa de valores (resultado da união da BM&FBovespa e da Cetip em março de 2017), “é a responsável pela atividade, a qual funciona como um mercado, onde empresas e pessoas se relacionam através da compra e venda de títulos e ações.”
Apresento o comportamento do Ibovespa (sigla do índice mais relevante e conhecido) para medir o desempenho das cotações das ações que se negociam na principal bolsa de valores da América Latina, a B3, nos anos de 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018 (este ano somente junho e agosto).
Bolsa de Valores de São Paulo - Índice Bovespa e as Eleições |
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Ano |
Junho |
1º Turno Eleições |
Diferença forma % |
2º Turno Eleições |
Diferença forma % |
Pontos Máximo |
Pontos Mínimo |
2002 |
9.240 |
9.600 |
3,89 |
10.509 |
13,73 |
10.455 |
8.622 |
2006 |
37.381 |
39.328 |
5,2 |
41.932 |
12,17 |
34.798 |
39.644 |
2010 |
67.515 |
70.673 |
4,67 |
67.705 |
0,28 |
63.867 |
71.830 |
2014 |
57.821 |
51.940 |
-10,17 |
54.724 |
-5,35 |
50.713 |
61.895 |
2018 |
77.240 |
77.678** |
0,56** |
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Fonte: B3 ** posição de 31/08/2018 |
Notem, comparando o desempenho do Ibovespa entre o Primeiro Turno das Eleições e o mês de junho de cada ano, houve variações importantes nos anos de 2002, 2006 e 2010, entre 4% e 5%, porém as mesmas foram positivas, ou seja, após os primeiros turnos das eleições os pontos do Ibovespa eram maiores do que tinha sido nos meses de junho, já no ano de 2014 a variação foi negativa em 10,17%, o mercado ficou mais pessimista após o resultado da eleição.
Em relação a comparação do desempenho do Ibovespa entre o Segundo Turno das Eleições e o mês de junho de cada ano, houve variações importantes nos anos de 2002 e 2006, 13,73% e 12,17% (positiva – otimismo com o resultado), em 2010 ficou estável, e em 2014 a variação foi negativa em 5,35%, o mercado ficou mais pessimista após o resultado da eleição.
Neste ano a expectativa é também de volatilidade alta, principalmente porque a disputa está bastante indefinida e, há risco de candidatas(os) sem propostas exequíveis ou mesmo simpatizantes de medidas que podem agravar a situação econômica e política do País, no momento (até 31/08) o mercado ainda não sinalizou quaisquer reações, está praticamente estável em relação a junho.
Na próxima semana, apresento a variação do dólar em relação ao 1º e 2º turno das eleições.