
Árbitro de vídeo não resolve
Depois de mais um erro grosseiro da arbitragem no futebol brasileiro, ocorrido na partida entre Corinthians e Vasco, no dia 17 de setembro, a CBF decidiu que usará o árbitro de vídeo nas partidas restantes do Brasileirão. O gol de mão feito pelo atacante Jô na vitória da equipe paulista antecipou aquilo que a entidade queria fazer apenas nas partidas finais do campeonato. O sistema custa cerca de R$ 30 mil por jogo.
Creio que esta não seja a solução para a arbitragem brasileira, que precisa ser profissionalizada. A função de árbitro de futebol não pode ser “bico” ou segundo emprego. Como fica a cabeça de um árbitro que teve um dia duro no trabalho e, à noite, apitará um clássico entre Palmeiras e Corinthians? Esse investimento poderia ser feito, justamente, na profissionalização dos árbitros.
Foto: Miguel Schincario