EXÉQUIAS

EXÉQUIAS

EXÉQUIAS

(Wlaumir Souza)

A  religião alardeia o infinito

Competindo com os Cosmos

Deus apresente a finitude

A morte

Ponto final ou de exclamação

Permanece a interrogação

Do que sonha e crê

Do que deseja e teme

Corta a carne de quem fica

Em pesar e dor

Para iluminar a presença do ausente

Saudade é o que impera

Uma penumbra do Universo interno

Se ilumina em pranto

No encerrar das existências

Tão longas no viver

Tão breves no esmaecer de perecer

No limiar entre o dito-vivido

E o silêncio profundo

Da Paz Profunda sem fim

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