MEMÓRIA

MEMÓRIA

MEMÓRIA

(Wlaumir Souza)

Quando as palavras não são suficientes

As faíscas nos olhos clamam pelo negado

Renegado

Siga em frente e enfrente

Busque novos sentidos

Nas navalhas mais profundas da existência

A memória incontida

Afirma

Que o amarelo não era verde

Que o não nunca foi talvez

Fuja do engodo narcisista e perverso

De sonhar com o que deseja

Projetando a própria ruina

Em memórias do que nunca foi

Ou poderia ter sido

Liberte o desejo

Voa para as esperanças

Construa inovações

De uma inteiramente nova memória

À sua vida que sempre merece mais e melhor

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