Tic-Tac

Tic-Tac

 

Tic-tac

(Wlaumir Souza)

O tempo

É um deus devorador

Devora sonhos e esperanças

De bons e maus

Contrário a inflexibilidade

Segue dando novas oportunidades

A sonhadores e esperançosos

A Cada um e a todos e todas

Segue a cada dia dizendo

Acorda

Segue

Emende-se ou remende-se

Agarre seu desejo

E vá e se transforme

Numa dialética

Entre oportunidade e devorar

É o deus tempo o mais contraditório

Ao lidar com a liberdade

De ser e estar

Num contínuo infindo

É o deus menos lembrado

É na culpa o mais cultuado

Se tivesse feito assim

Se tivesse dito assim

Seguem as portas e janelas abertas

Salta na liberdade

E escolha no seu tempo

Tic-Tac

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