Lidando com a irritação

Yara Racy

08 Jul 2016 17:18

Você, com certeza, já notou como tudo anda assim meio que... ACELERADO.
Já não dá mais nem para sentir aquela nostalgia de domingão porque a segunda-feira chega e, de repente, já é sexta-feira novamente.
A ciência e a epistemologia até tentam explicar o que está acontecendo com o relógio, mas a verdade é que teorias como da Ressonância Schumann e da possível interação entre a frequencia do campo eletromagético da Terra e do cérebro humano — que era de 7,83 pulsações por segundo em 1952, passou para 11 hertz a partir dos anos 80 e a partir dos anos 90 para 13 hertz por segundo —, embora justifiquem, não atenuam, não confortam.
A noção de que a vida está passando rápido demais e que, muitas vezes, se perde tempo demais com coisas de menos, está contagiando as pessoas e produzindo efeitos os mais diversos.
Harmonizar-se em meio a tudo isso por certo não se trata de tarefa fácil. As explosões no trânsito, os índices de violência, as 'crises econômicas' e os conflitos familiares e sociais estão ai para comprovar a necessidade de olhar mais atentamente para tudo isso.
A necessidade de — PARAR UM INSTANTE —, para refletir e encontrar o caminho de volta para um tempo em que se possa viver, respirar e sorrir. Tudo ao mesmo tempo!

***
Fruto, muitas vezes, dessa "correria" do dia a dia, a irritação é companhia constante de muitas pessoas nos 'tempos modernos'. Afinal quem nunca se irritou com o motorista do carro da frente, com a caixa do supermercado, com a fila do banco, com a atendente de telemarketing ou com o chefe, o empregado, o colega, o amigo ou o cunhado? Que atire a primeira pedra quem nunca ficou irritado!

***
Da última vez em que estive irritada — o que não faz muito tempo —, notei as alterações físicas desse estado emocional e foi uma surpresa observar como todo meu organismo se altera no momento da raiva, da ira, da irritação. A descarga sei lá do que, adrenalina talvez, é tão forte, tão domintante, que voltar ao equilibrio parece impossível.

Pensando nesse tema, tão atual e tão recorrente, não poderia deixar de pedir orientação.  Participo de um processo quântico (Juan de La Luz - clique para saber +) que traz luz sobre todas as dúvidas e, embora, muitas vezes, resista em colocar em pratica o que aprendo, acho esse um aprendizado muito válido para ser compartilhado.

Espero que agregue algum sentido para você, capaz de ajudar nesses momentos em que 'literalmente' saimos de nós mesmos.

*** 
Irritação - qual  a origem e como controlar essa emoção destrutiva

A irritação, assim como toda e qualquer emoção à qual o ser humano se entregue — mesmo o amor —, de forma desenfreada, de forma eloquente, sem observar a origem e o desembocar desta reação física e emocional, é sempre um trem em movimento sem condutor, que pode descarrilhar a qualquer momento, provocando danos e prejuízos.
As emoções são fatores determinantes para os seres humanos, desde que eles saibam que estão integradas a sua experiência de viver, tanto quanto um braço, uma perna, a boca ou os olhos e a ore-lha, a respiração e as sinapses.
Todos são componentes necessários à experiência de viver, à qual o homem deve não apenas usufruir e também não apenas refletir, mas fluir... Fluir significa sentir o que acontece. Como seu organismo reage a essas emoções’ e às ‘superdosagens’ delas... Como as células e os órgãos se movimentam a mercê deste domínio das emoções e como trabalham durante o equilíbrio delas... Como se processa o pensamento em estado de harmonia e como ele age em estado de forte vibração de uma emoção como a raiva, a irritação, por exemplo, que desestabiliza profundamente a produção de aminoácidos, altera a frequência cardíaca e acelera a carga de peptídeos no hipotálamo, enviando para a corrente sanguínea essa informação da raiva e desencadeando uma sequencia de processos reagentes dentro dessa “emoção”, que, na verdade, é uma reação química em cadeia que condiciona todo o organismo a uma determinada frequência vibratória, neste caso, a vibração da irritação. O reflexo externo dessa vibração se dá através de circunstâncias em que se reage a partir dessa vibração, desencadeando desavenças, discussões, brigas, agressões, grosserias.
Quando não se apercebe do estado emocional em que está, da reação química que se processa em seu organismo e, consequentemente, da frequência vibratória em que está atuando, o ser humano frequentemente se perde em ações e reações equivocadas...
A tarefa de viver é justamente esta, o estudo minucioso de si, de suas potencialidades, de suas limitações e da forma como é possível se atingir um estado elevado de viver, de experimentar tudo o que há dentro e fora da experiência de viver, a partir da consagração da essência, da manifestação da sabedoria celestial. Isso só é possível a partir dos exercícios diários que chegam — do alto e dentro —, um após o outro, mas que a grande maioria das pessoas não tem consciência, não tem controle, não tem fluidez...
A vida a partir desta consciência — do estudo minucioso de si, do seu organismo, das suas emoções, dos seus pensamentos, das suas reações, da sua personalidade, do seu ego —, é um gozo sem fim.
Aquele que vive a partir desta percepção, regozija-se diariamente com as descobertas de si, com as possibilidades que cada manhã representa de estudar-se profundamente e encontrar-se, ao final do dia, com sua essência de luz, para a celebração de suas conquistas ou a avaliação de suas necessidades de superação.
Esta é a tarefa de viver que todos podem definir, praticar e usufruir.
(Imersão quântica – realizada com a guia de mestre Juan de La Luz – orientada por Melckzedeck | em 06.07.16)