Onde tudo começa

Onde tudo começa



Essa imagem é emblemática.
Faz rir e, ao mesmo tempo, refletir...
Afinal de contas onde tudo deve terminar se continuar este caos?
Muito provavelmente em uma nova e reorganizada sistemática de manutenção da desigualdade social porque a capacidade inovadora da burguesia — há que se admitir — surpreende.
República ou monarquia. Presidencialismo ou parlamentarismo. Democracia? Há!
A fórmula, desde sempre, permanece a mesma: Individualismo!
Esse é o ponto onde tudo começa, lá nos primórdios, e para onde tudo converge, exatamente onde estamos agora, em níveis exacerbados.
Mudam os trajes, os aparatos, muda a moeda, a arquitetura, a tecnologia e mudam também as leis aumentando, cada vez mais, o emaranhado de regras.
A essência individualista do homem, no entanto, permanece intacta. Na verdade nada realmente muda... Apenas abstrai.
O Ego está nos vencendo.
A ‘sofrência’ maior de viver, pelo menos para mim, esta na eficiência dessa ‘reprodução assistida’ da ganância, da maledicência, da ambição.  Os recursos do ego estão cada vez mais sofisticados.
Fica difícil — embora não impossível —, manter o otimismo.
Nesse ínterim, pra não perder completamente o rumo, me alimento do genuíno.
Outro dia, no consultório da pediatra, minha pequena se acabou de brincar com outra menina que aguardava atendimento como se fossem melhores amigas de uma vida inteira.  
Isso é real!
Dê alguns minutos a duas crianças estranhas em qualquer ambiente e assista o milagre da integração.
Quiséramos nós — pobres adultos — saber compartilhar o tempo, o agora, como uma criança.
Elas também brigam claro, mas logo deixam as desavenças para lá porque o importante é brincar.
Intuitivamente elas sabem que o caminho é a união.
Ah... Que mundo seria o nosso se permitíssemos aos pequenos o desenvolvimento pleno dessa visão sistêmica nata?
Um mundo, por certo, onde os adultos saberiam o que realmente importa.

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10/09/15

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