Adubação verde

Adubação verde

Segundo o engenheiro agrônomo, Gustavo de Almeida Nogueira, a Crotalária é aposta certa para a adubação verde

Por crescer rapidamente e ser eficiente na fixação do nitrogênio no solo, diversas leguminosas são recomendadas para adubação verde e para a recomposição do solo. Aplicada de forma rotacionada ou consorciada, a Crotalária é uma das espécies que apresentam os melhores resultados. A opção por sementes de boa qualidade e procedência são fundamentais para que o produtor atinja seus objetivos.

Com processos criteriosos de cultivo e seleção, a Wolf Seeds, empresa especializada em sementes forrageiras, oferece um mix diversificado de leguminosas e gramíneas, entre elas, as Crotalárias Juncea e a Spectabilis. Mais rentáveis se comparadas a outros tipos — como a Mucuna ou o Nabo Forrageiro—, o plantio das Crotalárias tem aumentado na região, de acordo com informações do agrônomo e gerente do departamento técnico da Cooperativa, Gustavo de Almeida Nogueira, que também gerencia a Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Copercana/Canaoeste).

Com um ciclo de 90 a 120 dias, o manejo da planta é realizado mecanicamente, através de roçadeiras, para melhor cobertura do solo antes do plantio de culturas como a cana-de-açúcar. Na fazenda Santa Rita, localizada em Terra Roxa, que mantém um viveiro de mudas selecionadas de cana, a semente rende bons resultados. “A adoção de boas práticas agrícolas é imprescindível para melhorar os aspectos relativos à conservação do solo e da água. Além disso, a rotação de culturas e a adubação verde merecem destaque”, aponta Gustavo.

Segundo o técnico, é importante mencionar que existe uma relação de espécies comerciais de adubos verdes. No viveiro, a Crotalária Spectabilis é a mais usada. “Quanto mais tarde o plantio for realizado, menor será a altura e a produção de biomassa”, explica Gustavo.

Além da excelente fixação de nitrogênio, o agrônomo ressalta que a cultura também contribui para o controle da erosão, a redução da população de insetos, pragas e de plantas daninhas, a maior disponibilidade de água e o aumento dos teores de matéria orgânica do solo.

Textos: Rose Rubini | Colaboração: Renata Costa

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