Greening zero
O controle rigoroso dos 176 mil pés de laranja da fazenda Santa Therezinha tem garantido a queda gradual do greening

Greening zero

Esta é a meta de produtores de citrus e do Fundo de Defesa da Citricultura ao adotar novas estratégias de manejo e de pulverização

O controle rigoroso dos 176 mil pés de laranja da fazenda Santa Therezinha, em Bebedouro, tem garantido a queda gradual do greening (huanglongbing/HLB) para níveis mínimos. A doença que afeta os citrus (laranja, limão e tangerina) deixa suas folhas amareladas e pintadas. Em uma região onde a doença está presente em 7,7% das plantas, a propriedade registrou incidência de 1,08%, em 2015, 0,34%, em 2016, e 0,22%, em 2017.

O produtor Eduardo Ribeiro Ralston, que administra, há 22 anos, o pomar iniciado por seu pai em 1958, diz que a experiência com o “amarelinho” foi fundamental para o sucesso no controle do greening, detectado na fazenda em 2006. “A doença foi um problema sério na década de 1990 e conseguimos controlá-la com aplicações quinzenais. Em 2009, iniciamos a renovação do pomar e vimos o greening crescer na região, então, seguindo a mesma estratégia, adotamos pulverizações a cada dez dias”, conta Eduardo.

Segundo Eduardo e Luiz, pulverizações semanais e inspeção frequente das plantas são algumas das medidas de controle

Responsável por coordenar a execução dessas ações de controle, o gerente Luiz Carlos Rogério conta que aplicações semanais nas bordas, inspeções frequentes dos talhões e participação no Sistema de Alerta Fitossanitário do Fundo de Defesa da Citricultura-Fundecitrus (Fundecitrus) completam o pacote adotado. “O enfrentamento do greening depende de uma somatória de medidas. Além disso, não adianta ter pena de erradicar. Aqui, quando achamos uma planta doente, arrancamos”, pontua Eduardo. 

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