Bastidores da Política | 02.08.2019

Bastidores da Política | 02.08.2019

As principais informações da política em Ribeirão Preto

Rússia brasileira
Apesar das especulações de que os hackers acusados de invadirem os dados do ministro da Justiça Sérgio Moro serem russos, a Polícia Federal constatou que os ataques partiram de Araraquara e de Ribeirão Preto. Além disso, segundo a PF, os métodos utilizados pelos hackers teriam sido bem mais simples do que se imaginava. A única ligação com a Rússia continua sendo o apelido atribuído a Moro. Segundo o site The Intercept, o ex-juiz era chamado de “Russo” pelos procuradores.


Ficha extensa 
O principal suspeito de orquestrar os ataques aos celulares que, segundo a PF, pode chegar a mil vítimas, morava em um apartamento na Ribeirania, em Ribeirão Preto. Entre os crimes atribuídos a Walter Delgatti Neto, estão os de furto, falsidade ideológica e estelionato. A PF também descobriu que o apartamento em que Delgatti foi preso estava em nome de outro investigado na acusação, Danilo Cristiano Marques, que foi preso em Araraquara. 


Paradoxo
A Prefeitura de Ribeirão Preto pagará R$ 547,2 mil para que a Fundace realize estudos a fim de solucionar os problemas financeiros do município. O contrato foi firmado sem concorrência ou pregão, por meio de uma dispensa de licitação. De acordo com o Executivo, o principal fator que impulsiona a necessidade do estudo é o rombo no Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM).


Por pouco
A decisão de Toffoli também reverberou na Operação Sevandija, em Ribeirão Preto. A defesa dos réus tentou suspender toda a operação. Porém, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o pedido, alegando que as denúncias para o início da Sevandija partiram de uma fonte anônima e que os dados no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foram solicitados um ano após a denúncia, mediante uma autorização judicial.


Na mira do 01
A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) esteve em Ribeirão Preto na última semana para participar de um evento sobre segurança pública, na Câmara dos Vereadores. Na ocasião, a deputada criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli de suspender processos que tiveram origem em dados fiscais e bancários sigilosos compartilhados sem autorização judicial, como ocorreu no caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL).

“Eu não sei quem ele [Dias Toffoli] quis favorecer, mas, com essa decisão, ele acabou favorecendo todas as organizações criminosas do país”
declarou a deputada Janaína Paschoal (PSL), em Ribeirão Preto, a respeito da decisão de Toffoli no caso Flávio Bolsonaro (PSL).

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