Bastidores da Política | 12.04.2019

Bastidores da Política | 12.04.2019

As principais informações da política em Ribeirão Preto

Sem colher de chá 
O ex-presidente do Sindicato dos Servidores de Ribeirão Preto e delator da Operação Sevandija, Wagner Rodrigues, foi preso em São Paulo na manhã de terça-feira, 9 de abril. Wagner teria movimentado aproximadamente R$ 2,6 milhões durante as investigações. Por conta da lavagem de dinheiro, ele perdeu todos os benefícios que adquiriu com a delação premiada.


Sem colher de chá 2
Apesar da prisão preventiva decretada, as provas fornecidas por Wagner Rodrigues não serão anuladas. Segundo os promotores do Ministério Público (MP), a rescisão dos benefícios não servirá como base para a defesa de outros acusados tentarem anular as provas já apresentadas. 

Conspiração
Durante a última assembleia do Sindicato dos Servidores antes da greve, o clima era de desconfiança com a prisão de Wagner Rodrigues. Muitos acreditavam se tratar de uma prisão “seletiva” com a finalidade de enfraquecer o movimento. “Eu não discordo da decisão da Justiça, mas essa prisão, justo hoje, foi proposital. Esse tipo de decisão sempre aparece para ajudar o prefeito e o partido dele”, comentou um membro do sindicato.

Telefone mudo
A sexta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou todas as interceptações telefônicas do ex-vereador Capela Novas realizadas pelo Ministério Público (MP) durante a Operação Sevandija. Segundo os ministros, não existem indícios razoáveis contra o vereador para a quebra do sigilo telefônico. Quem comemorou foi a defesa dos outros réus envolvidos: segundo os advogados, foi uma “vitória”. 
Foto: Allan S. Ribeiro
Caça-fantasmas 
A Câmara dos Vereadores de Ribeirão Preto protocolou junto ao MP o pedido para a instauração de inquérito policial contra um ex-assessor do gabinete do vereador Marcelo Palinkas. O advogado Wilson Rogério Picão Estevão foi acusado de ser um funcionário fantasma. Por vezes, o advogado apareceu em programas de TV e reportagens sendo crítico à atual gestão da Câmara. Estevão alega se tratar de uma acusação falsa e de cunho político. “Desenvolvi corretamente o meu trabalho na Câmara de Vereadores, por quase quatro anos e, portanto, tenho certeza de minha inocência”, respondeu.

“O que podemos fazer agora é mostrar que não há a menor possibilidade de dar qualquer tipo de aumento. Por várias razões, mas primeiro porque a lei me impede”

declarou prefeito Duarte Nogueira (PSDB) em resposta ao pedido de reajuste de 5,48% no salário dos servidores.

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