Bastidores da Política | 13.09.2019

Bastidores da Política | 13.09.2019

As principais informações da política em Ribeirão Preto

Subiu o tom
Foi aprovado um requerimento para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar o não cumprimento da lei do IPTU Verde pela Prefeitura. De autoria do vereador Jean Corauci (PDT), a CPI eleva o tom contra o Executivo que propôs um projeto “alternativo” chamado IPTU Sustentável. O texto prevê descontos no imposto apenas para 2020 e com uma dedução menor.


"Aqui, não"
A Prefeitura revogou a concessão de um terreno, no bairro City Ribeirão, a uma associação que cuida de dependentes químicos. Segundo moradores, o local é uma área verde que deve ser preservada. A decisão foi vista com desconfiança pelo vereador Adauto Marmita (PL). O vereador lembrou da Penitenciária no Parque Ribeirão. "Lá ninguém ligou para abaixo-assinado da população", comentou.


Virou lei
A Câmara aprovou um projeto de lei que proíbe a censura nos meios de comunicação oficiais da Prefeitura, com ênfase nas redes sociais. De autoria do vereador Marcos Papa (Rede), o projeto toma como base a reportagem publicada pelo Portal Revide que revela a prática adotada pelo Executivo de bloquear palavras e usuários nas redes sociais. Dentre as palavras proibidas estão: “buracos”, “cratera” e “esburacada”.


Casos de família
O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) e a ex-primeira-dama Samanta Pineda se separaram. O término do casamento, que durou cerca de um ano e meio, não deverá afetar a estrutura do governo. Por meio de nota, a Prefeitura informou que não haverá qualquer mudança no Fundo Social, sob responsabilidade de Samanta.


Leite derramado
Após o incêndio em um imóvel preservado, ao lado da igreja Santo Antoninho, nos Campos Elíseos, o vereador Elizeu Rocha (PP) propôs uma lei que obriga vistoria técnica anual de todos os imóveis tombados. Pegando carona na discussão, os vereadores Orlando Pesoti (PDT) e Rodrigo Simões (PDT) criticaram a "burocracia" do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac). Em agosto, à Revide, representantes do Conppac afirmaram que o órgão não tem dinheiro “nem para o cafezinho”.

"O Conppac precisa ter mais força de vontade. Se não tem estruturas e condições, pede pra sair. [...] Eles estão em uma situação muito cômoda; é fácil sentar no ar condicionado e dar uma canetada"

criticou o vereador Rodrigo Simões (PDT) sobre o órgão que cuida dos patrimônios tombados na cidade.

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