Bastidores da Política | 20.09.2019

Bastidores da Política | 20.09.2019

As principais informações da política em Ribeirão Preto

“Capitão, meu capitão”
A Câmara aprovou uma indicação do vereador Renato Zucoloto (PP) para que o município possa aderir ao programa das escolas cívico-militares, do governo federal. Segundo Zucoloto, não se trata de uma militarização do ensino, mas de uma “adesão voluntária” ao modelo estimado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). O município tem até o dia 26 de setembro para demonstrar interesse no modelo.


Novas sedes, velhos problemas
Para conseguir custear o novo Centro Administrativo, a Prefeitura colocou 36 imóveis para leilão. Ao todo, o Executivo já alienou 83 propriedades. No primeiro leilão, em janeiro, o governo conseguiu arrecadar apenas 12% da meta. Outro prédio público que mal foi inaugurado, mas já traz dores de cabeça é o anexo da Câmara. O local sofreu uma tentativa de furto de fiação. A mesa diretora da Casa estuda alternativas de aumentar a segurança do local.  


Bloqueio
Durante a votação para o leilão dos imóveis, até o nome do jogador Serginho, novo reforço do Vôlei Ribeirão, foi alvo de críticas. Apesar da defesa feita por Maurício Gasparini (PSDB) que o atleta inspiraria os jovens, outros vereadores acharam a apresentação do jogador “exagerada” para a situação econômica do município. “Respeito o Serginho, mas pessoas estão morrendo nos buracos nas ruas”, afirmou Adauto Marmita (PL). “Quem gosta do Serginho, leva ele para casa”, provocou Marinho Sampaio (MDB).


Fiscalização reduzida 
Foi aprovado na Câmara dos Vereadores um projeto de lei que altera trechos na Lei da Cidade Limpa, facilitando o uso de outdoors em rodovias da cidade. O vereador Boni (Rede) criticou duramente a medida. O parlamentar afirma que a medida é irresponsável e que o governo estaria abrindo mão de receita. Na sequência, o vereador Orlando Pesoti (PDT) elogiou o projeto. “Queria agradecer ao prefeito por pensar no desenvolvimento das empresas de Ribeirão Preto”, afirmou Pesoti.
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Dinheiro na mão
A Câmara dos Vereadores autorizou a Prefeitura a solicitar um empréstimo de R$ 75 milhões junto ao Banco do Brasil. A verba, segundo consta no contrato, deve ser destinada para obras de pavimentação, em escolas, no restauro de patrimônios históricos, entre outros serviços. Apesar de aprovado, alguns vereadores torceram o nariz para o novo endividamento e para os juros de 10% ao ano. O prazo para a quitação da dívida é de oito anos.
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“Pela quantidade de empréstimos e pela situação financeira do município, acho um grande equívoco a Prefeitura mudar para o prédio da Caixa, antes de mudar para o Centro Administrativo. É jogar dinheiro no lixo”
criticou o vereador Luciano Mega (PDT).

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