Bastidores da Política | 30.08.2019
As principais informações da política em Ribeirão Preto
Em chamas
A primeira dama de Ribeirão Preto, Samanta Duarte Nogueira, foi requisitada durante a semana para dar entrevistas sobre a situação dos incêndios na Amazônia. Especialista em direito ambiental, ela afirmou que se deve combater a queimada ilegal, porém, declarou que existem interesses econômicos da comunidade internacional ao tentar "ajudar” o Brasil.
Só se fala delas
A pauta ecológica tomou conta do debate político na última semana. Durante a sabatina da secretária de Meio Ambiente, Sônia Valle Walter Borges de Oliveira, os vereadores Rodrigo Simões (PDT) e Paulinho Pereira (PPS) apontaram para um outro “problema”: o plantio irregular de árvores. Além do risco de queda e de acidentes com a rede elétrica, Pereira afirmou que “árvores frondosas permitem que marginais se escondam”.
Indireta
Após o líder governista, vereador André Trindade (DEM), utilizar a tribuna para pedir votos favoráveis à reforma do Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM), Marinho Sampaio (MDB) pediu a palavra para tentar barrar o projeto. Durante a discussão, o emedebista declarou que muitos vereadores ainda eram "bebês" na política e precisavam "passar por alguns degraus" para "virarem gente grande". Sampaio foi servidor municipal por três décadas e vice-prefeito. Trindade ocupa pela primeira vez o cargo de vereador.
Inimiga da perfeição
O vice-prefeito de Ribeirão Preto, Carlos Cezar Barbosa (PPS), utilizou as redes sociais para criticar o que chamou de “pressa” do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) em aprovar o projeto de reestruturação do IPM. Segundo Barbosa, votações em regime de urgência de pautas da Prefeitura viraram praxe. "Vejo isso como desrespeito e subestimação ao Legislativo", escreveu.
Precedente
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) extinguiu uma ação movida pelo Daerp contra o Sindicato dos Servidores durante a greve convocada em abril. Segundo o relator do dissídio, não havia pressuposto processual para que a autarquia multasse o Sindicato. A decisão animou os sindicalistas para o julgamento do processo de dissídio dos servidores da administração direta, que ainda tramita no TJ-SP.
"O secretário [de Planejamento] Ortega falou que o Lar Santana não está abandonado. É lógico que está abandonado! Nós mostramos fotos aqui que calaram a boca do secretário"
criticou o vereador Alessandro Maraca (MDB) sobre a situação do imóvel na Vila Tibério
