Integração interdisciplinar
Foram dois dias de apresentações com muita música, teatro, dança e ginástica olímpica

Integração interdisciplinar

Com o tema “A água dá o tom”, o VII Sarau do SEBCOC teve roteiro e direção dos professores, com participação ativa dos alunos do Ensino Médio

Em sua 7ª edição, o Sarau do SEBCOC, promovido pela unidade Ribeirânia, apresentou um verdadeiro show de música, teatro, dança e ginástica olímpica nos dias 16 e 17 de agosto. Seguindo o tema “A água dá o tom”, o roteiro abordou os problemas ambientais e propôs um questionamento: “afinal, ser uma gota de lágrima ou um mar de sorrisos?” O projeto trabalha a integração entre as disciplinas, o aprofundamento da socialização dos alunos, a contextualização dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, o trabalho em equipe e o desenvolvimento de habilidades que até então eram desconhecidas.



As apresentações foram escritas e dirigidas por professores da unidade Ribeirânia, com a participação dos alunos do Ensino Médio, que se dedicaram por meio de um trabalho em equipe. “Sabemos que a arte liberta e constrói e, a partir dessa construção, somos levados a respeitar o outro e a olhar o mundo que nos cerca e nos envolve”, ressalta Célia Cristina Zanchetta Borges, diretora da unidade. A produção do Sarau está sob responsabilidade do professor Juliano de Paula Mineli, juntamente com os docentes Piero Di Ângelo Gomes, que auxilia com a banda, Edna Maria Archanjo Gomes e José Maurício.



De acordo com Juliano, o tema escolhido representa o movimento do ser humano, como uma condição metafórica dos sentimentos. Nesse sentido, a água está relacionada, também, a outros elementos da natureza e serve para motivar a reflexão sobre causas e efeitos, partindo de sua falta ou de seu excesso. Esta edição do Sarau contou com a participação de 140 alunos, que se envolveram nos ensaios semanais realizados durante três meses. O cenário foi idealizado pelos próprios alunos e as coreografias ficaram sob responsabilidade das estudantes Maria Eduarda Castro e Jonatas Teixeira.

O texto foi construído com base em obras literárias como Águas e Mágoas de Drumond, a carta de Pero Vaz e poemas de Castro Alves. A parte musical contou com criações como Sobradinho e Águas de Março. “A base para este trabalho é a arte e a evolução dos alunos. Para tanto, trabalhamos com a multidisciplinaridade, além de extrair o que os alunos têm de melhor: a sua vivência”, revela Juliano.

Conscientização

Para a aluna do primeiro ano do Ensino Médico, Bruna Benatti, que nunca havia participado do Sarau, a diversidade é a maior riqueza do evento. Com por aproximadamente 50 integrantes, o grupo que a estreante fez parte trouxe vários ritmos musicais para o palco.



Através da música clássica, do forró e do hip hop, entre outros, foram destacados os quatro elementos: água, terra, fogo e ar. “Precisamos despertar a consciência de todos para estes bens tão preciosos. Se não pouparmos água agora, por exemplo, esse recurso poderá acabar”, alerta Bruna.


Maior envolvimento

Já sentindo saudade da apresentação, Victória Fusita revela que o maior diferencial deste tipo de trabalho é a interdisciplinaridade, envolvendo praticamente todas as áreas do conhecimento.



“Outro ponto importante para o resultado final é o envolvimento de todos os participantes, assim como a liberdade concedida aos alunos para que possam participar da construção do Sarau, desde a elaboração dos roteiros até a escolha dos cenários”, argumenta Victória, lembrando que os professores deixam os alunos muito à vontade para opinar e participar de todas as etapas.


SEB COC - unidade Ribeirânia
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